A empresa, iniciada
nas “duras penas”, ia de “vento em pompa”. Os lucros, na ampliação dos negócios
e solicitados, exprimiam ganho. O refinamento, na linha de produção, advinha na
aquisição de tecnologia e contratação de pessoal. A firma familiar caía na
nobreza.
Os profissionais, no
alto nível, incluíam pessoal da gerência. A soberba jovem, no interior da gerência,
tornaram-se atração e chamarisco. Os galanteios, nos dissimulados chamados, adquiriram
vulto. A abundante grana, no convívio diário, disseminara diversões e encantos.
O empregador, na
aventura, envolveu sentimentos. A donzela, no ardor da paixão, auferiu apreço e
carinho. O chamego, no repentino, disseminou-se nos corredores da fabricação.
Os boatos e enredos alargaram o pleito. O conflito armou-se na linhagem.
O episódio, no namoro
(na submissa), incorreu no litígio. O casal fundador, na briga conjugal, desentendeu-se
na divisão da riqueza. O processo, na astúcia dos profissionais (no Direito), alargou
contendas e lapsos. A bancarrota, em parco tempo, acabou determinada.
O padrão, na condição
de firmas, delineia infeliz sina. As aventuras, na desunião de pares, acarretam
na quebra de arrojadas iniciativas. O aferro, de nem um abdicar na separação, alarga
obrigações e prejuízos. A mistura, afetos e negócios, ajusta o infortúnio.
A “cabeça
mole”, na brusca riqueza, sobrevém nas conversas e peripécias. O dinheiro, no
exagero e simples, desnorteia os fracos de espírito.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.evom.com.br/