Um
município, em forma de feira, promoveu mais um tradicional evento. O livro
assumiu o centro das conversações e preocupações na abonada cidade!
O
objetivo, como ente público, consiste em atiçar o amor e curiosidade pela
leitura, difundir e incentivar os trabalhos literários, melhorar e promover a
economia...
Uma
porção de gente, entre alunos e moradores, afluiu ao local comunitário. A
estrutura, às atividades de consumo, cultura e venda, viu-se montado numa
cidade de lona!
A
presença, de maneira discreta, relacionou-se ao conhecido e excluído morador de
rua. Este, como habitante das cercanias, alegrou-se da agitação e programação!
Um
camarada, entre amigos, conhecidos e forasteiros, tira algum tempo para cumprimentar
e dialogar! O descaso e indiferença choca com o ignorado e retraído cidadão!
O
fulano, apesar das dificuldades, encontra-se alegre e conversador! Este, conforme
a fala, possui a bênção divina. A facilidade de ostentar as refeições naqueles
dias!
Alguns
anjos, neste tempo, encontram-se a financiar as cortesias. O morador de rua, na
senha diária, batalha para angariar algum prato de comida. O fato choca e corta
o coração!
A
possibilidade, na primeira necessidade, levará a custear outras refeições. O normal
e óbvio, no geral da população, revela-se ainda uma alegria e conquista para alguns
poucos!
Umas pessoas
ostentam-se felizes em meio às migalhas na proporção de muitos sentirem-se
infelizes nas abundâncias. A pobreza, em meio à fartura e riqueza, encontra-se
inserida e impregnada nos contrastes urbanos!
Guido Lang
“Pérolas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://noticias.gospelmais.com.br