A idosa, na esperteza
dos ancestrais, versou em guardar e perpetuar sabedoria. O denodo, na
descendência, acertaria na obrigação da linhagem. Os pais, no instruído, decorreram
aos filhos. Os rebentos, no versado, repassaram aos netos... A estima, no cargo
da cútis branca e caucasiana, vincula-se aos riscos da insolação. O indivíduo,
no hábito das obrigações, consiste em antecipar-se nos horários. Os afazeres,
no rigor do verão, precisam ocorrer na calada das manhãs ou desfecho das
tardes. A ideia, no benigno horário (continuar
na cama), cheira no insulto e preguiça. As iniciais horas, nas propícias dos diurnos,
precisam angariar e suar ganho e pão. O atarefado, no mal abriu sol, externa vista
de laborioso. O dia, na dimensão do acendimento, requer amparo e sombra. As casas,
nos entes, acham-se atalhadas em afazeres e lazeres. A boa técnica, no refrão
familiar, abrevia porção de achaques e atropelos. A sabedoria, no ensino dos ancestrais, sucede na diferença e finura da sucessão.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.verdevaleam.com.br/
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