A cidadã, como moça,
revelou-se deveras namoradeira. Ela, na versão masculina, “passou por diversas
mãos”. Diversos atentaram e não tiveram chances!
Um estranho, depois
de quarenta anos, reconheceu-a num baile da terceira idade. A ocasião
mostrou-se própria para uma rápida conversa!
Esta, numa acirrada
curiosidade, queria saber donde a conheciam. A solução, sem floreios e rodeios,
consistiu em perguntar ao forasteiro!
O beltrano, no jogo
de palavras, disse: “- As pessoas, entre os bispos, não precisam interrogar de
quem seja o Papa” ou “Os fiéis carecem de ir a Roma para ouvir falar do chefe!”
A fulana, diante do
afirmado, não tinha do que falar! Aquele rosto mantinha-se conhecido de muitos!
As histórias, na boca do povo, assumem ares picantes!
A fama, uma vez angariada, torna difícil o retorno à
discrição. As notícias ruins correm bem mais rápidas do que as boas!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
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