O ancião, no lugar da
internação, caía na dúvida e excitação. O celular, no manobro dos vários
dispositivos, parecia desregulado ou estragado. A solução, no entendido da
eletrônica, incidiu em requerer instrução ou reparo. O especialista, na destreza,
aferiu no “toque de mágica”. As funções, no ligeiro e simples, funcionavam no pleno
intento. O senil, no atinente instante, principiou emperrado e melindroso choro.
O perito, no assombro, impetrou desculpas. Os acidentais ultrajes, no cochilo,
poderiam ter ocorrido. As ligações, no assentado número, faltaram na multiplicidade
de ensejos. O idoso, no ambiente familiar, contou que sentia-se abandonado. Os familiares,
em enxertos, filhos e netos, cultivaram descaso da presença. O recinto, no
abrigo de velhos, calhava no depósito. Os jovens, na preocupação da folga e folia,
perpetraram apatia. As pessoas, no tempo, esquecem-se do acaso e modelo. Os humanos, em achegados e análogos, externam
requinte de crueldade.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.providacirurgica.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.
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