O proprietário, no
investimento de receitas, comprou certa área. O modesto terreno, na
privilegiada localização, advinha no excelente negócio. O local, na intensa
circulação, ganhou instalação de lancheria. Os almoços e lanches, no capricho e
diversidade, acorrem no gosto da freguesia. O ponto, na existência de
estacionamento, cresce no público. Os jogos, em campeonatos esportivos, são assistidos
na base da bebedeira e comilança. O enxerido, no senhor, ligou-se no procedimento.
O sujeito, na classe de arrendatário, cai no completo desconhecido. Os
inquilinos e vizinhos, no máximo, ouviram esporádicas notas. A imobiliária, no aluguel
e locação, acolhe da requisição. Os comentários, no banal, sucedem em aparecer
no lugar (em ocasional cliente). O arrendatário, na real, ignora fato (em estar
falando com dono). O dinheiro, na proporção do ganho, ignora inspeções e
reclamos. Os abonados, na conjuntura da genérica
insegurança, querem distância da badalação e celebridade.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.hixrestaurants.co.uk/