O
filho das colônias, no alojado urbano, adquiriu chácara. O encanto, na essência
do interior, induziu no regresso às origens. O retorno, nas manhas do campo,
deparou na série de avanços. A técnica, em herbicidas, maquinários e sementes, decorreu
no parco tempo. A revolução agrícola, na ausência, fluiu na paragem. A ação, na
velha propriedade minifundiária de subsistência, obedeceu ao ardil da qualidade
de vida. Os investimentos, em plantios e reformas, acorreram na ação e noção.
Os artigos, no consumo, fluíram na autoprodução. A apreensão, na abstinência de
agrotóxicos, adotou primazia. A faina, na atividade, sucedeu em específicos itens.
O exemplo, entre vários, foram abelhas, carnes, frutíferas, legumes, madeiras,
peixes... A faina, no cultivo do oportuno alimento, assistiu-se em distração e
ganho. O modelo urbano, no descomunal artificial, acode em anomalias de
condutas e preceitos. O segredo, no sucesso
existencial, consiste em fluir no rumo dos desígnios naturais.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
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