O roceiro, no
armazém, deparou-se na companhia do atilado vendedor e viajante. A conversação,
no minuto, tomou apreço e atenção. O rural, na aversão da arrogância, procurou
medir informação. A mentira, na demandada meteorologia, viu-se impregnada na estação.
O reencontro, em póstumos meses, ocorreu no igual recinto. O ambulante, no enlaço,
almejou retribuir indevida cortesia. O morador, na ciência singular, desconversou:
“- Desculpe-me parceiro! Hoje, na conversa, careço do tempo! O irmão acha-se
acamado! A qualquer tempo parece abandonar a vida!” O sujeito, no afoito, tomou
porta. O visitante, na achegada e relato do taberneiro, relatou ocorrido. O sujeito,
na aclaração, proferiu: “O cara nem sequer tem mano. Aplicou-lhe outra distinta
lorota”. O confrade ficou estabanado: “- Inconcebível! Acreditei noutra conversa.
Preciso reconhecer competente burrice”. O
conto, no relato, decorreu nas colônias. O
sujeito acha-se astuto, porém descobre alguém sempre mais esperto.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://rio-de-janeiro-br.blogspot.com.br/