O servidor, em baixa instrução
pessoal, acudia em indigesto costume. Os palavrões e xingações, em colegas e
corredores, estendiam-se nos ouvidos. Algum chefe, em “mão forte”, carecia de “instituir
rumos”. A estabilidade, em serviço público, dava guarida. Os comentos, em avulso
motorista, vazavam decisões da chefia. A nova gestão, em troca de comando, ponderou
jeito. O funcionário, em “toque de mágica”, transfigurou em “mansa ovelha”. O mérito,
em conservação da função gratificada, conduziu na bajulação e obrigação. O receio,
em ilusão, acudia em “ser colocado em disposição”. A aflição, em ostracismo (na
secretaria de obras), viria em condição de problema. As mordomias, em ambientes
frescos e horários resignados, calhariam em redução. As mudanças, em rodízio de
gestões, sobrevêm na melhoria dos ofícios e serviços. A orientação, em ajuizado
momento, requer novos personagens e projetos. Cada macaco, em carecido galho, advém no êxito das tarefas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
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