O sujeito, na falta
de opção profissional, seguiu ofício colonial. As tarefas, na inépcia de
agricultor, fluíam nos “meros frutos do sustento”. O plantio, nas instituídas ceifas,
abonava na falta a ingestão familiar. A abastança, na ocasião, sucedia na coleção
de filhos. O morador, na certa feita, criou conto e modelo. A faina, no ar da primavera,
acorria no imperativo da aração. O chão, no situado do cerro, caía no serviço. A
andada, na meia hora, aferiu-se na distância. Os bois, no cangaço, seguiam ordem.
O cão, no guarda, seguiu séquito. O ingrato, na desforra da chegada, vinculou-se
ao arado. O item, no imprescindível, aprontou esquecido. O recurso, na ocorrência,
foi assentar-se na lavoura. O cenário, na encantadora visão (morro no rumo da baixada),
absolveu olhos e sonhos. A obra, na estada, decorreu na mera degustação do lanche
e moroso regresso. A tarefa, noutra aurora, ficou no compasso da espera. A inabilidade,
na função, cria desatento obreiro. O desapego,
nas tarefas, decorre em improviso e indigência.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/
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