O político, na
reeleição (prefeito), incorria no problema da vitória. A oposição, na figura
carismática e nova, acudia na vantagem das pesquisas. O juízo, nas vésperas do
pleito, era reger vantagem. O edil, no peso da máquina pública, valeu-se da
manha e ocasião. O calejado, na véspera da eleição, mandou emissário. O
comunicado, em donos de sensatos mercados, caía na proposta. Os devedores, no
“afamado caderninho”, seriam beneficiados nos débitos. A vitória, na situação,
caía na anistia das dívidas. Os clientes, na analogia de “rastilho de pólvora”,
difundiram enunciado. O saldo, em acanhada esperteza, transtornou lado e urna.
Os credores, na segunda-feira, auferiram devidos. A prodigiosa mão, no
plausível dinheiro escuso, abonou emperradas contas. A oposição, no antigo
instruído (ao vice), viu aprimorado ardil e comércio. O dinheiro, na divulgada
soberania popular, direciona interesses e preferências. As pessoas, no poder da grana, definem crenças e sustentos.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://g1.globo.com/
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