Translate

sábado, 14 de maio de 2016

A infindável conta


O casal, na falha de orientação, acorreu no propagado modelo. A casa e chácara, na ampla dimensão, foram contraídas no tempo. O júbilo, na ocasião, constituía bonança e força. Os bens, no ônus da conservação, descreveram aborrecimentos e dispêndios. As obrigações, na rotina, incidiam em consertos e melhorias. Os investimentos, em ganhos e momentos, submergiam dividendos e energias. A papelada, na atualização das inscrições, acorria em gastos e tormentos. O fato, na vivência, despontou equívocos nos procedimentos. As posses, no saliente, inscrevem amuamentos. O possuidor, no abjeto proveito, escasseia do deleite e usufruto. A ganância, no fisco, escreve contínuos ônus e contratempos. O sujeito, em proprietário, quase não dá conta das cobranças. O segredo, em patrimônios, subsiste em ostentar limitado ao necessário. A burrice, na sociedade de consumo, calha em atulhar-se de mercadorias e serviços. Os favorecidos, no “velado socialismo estatal”, recaem nos excluídos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.contepcursos.com.br/

Os abrigados esforços


O filho das colônias, no assalariado urbano, assentou “pé-na-estrada”. A cama, na matina, apreciou apreensão e insônia. O emprego, na cidade grande, exigiu horário exato e saída de dias. O profissional, no ambiente da morada do sítio, procurou avantajar tarefas. A família, na detença, deparou-se na atenção do conserto dos encargos (essenciais). O procedimento, no acolhimento, ligou-se na disponibilidade de trato. As criações, no abrigado, requereram água e alimento. O pedreiro, nos afazeres das instalações, acorreu no acerto das horas de jornada. Os negócios, em encaminhados com vizinhos, incidiram na ciência dos íntimos... O alongado rumo, no módico veículo, viu-se tomada na estrada de asfalto e chão. A capitalização, em fazer muito no pouco, aconteceu nos intentos. A realidade, no bom senso, descreve: O pão alheio, aos exatos e justos, advém no benzido. As obrigações, na chefia, sobrepõem-se às distrações e folgas. O bom santo, no crédito, afere-se naquele da autoajuda.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.osmais.com/?ver=MTMwODg=

O alarde


O par, em pombos-do-mato, convivia acanhado e acomodado. A Floresta Pluvial Subtropical, no cerrado, caía no perfeito resguardo. O alimento, em frutos naturais, acudia na extensão das precisões. O pombo, no abusado, incidia no devotado artifício. A cantoria, na cobiça e delata aos afoitos, pintava em abrilhantar lugar. A comparte, na fêmea, calhava no aviso do excesso da seresta. O caçador, na primorosa ocasião, ajeitou ardil e tocaia. O alarde, no minuto, indicou coordenada. O tiro, no ajustado e certeiro, abateu ingênua presa. A aptidão, em ocasiões, cai em perdas. Os costumes, no segredo, afluem em virtudes.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cemara.com.br/

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A alíquota


A mulher, na parada de ônibus, foi furtada na bolsa. A carteira e celular, no assalto, afluíram na avaria. A cédula, na identidade, careceu-se no contratempo. A nova emissão, na distribuição própria, instituiu-se solicitada. A ocorrência policial, na prova, acudia na exibição. A exigência, na franquia da alíquota, caiu no direito e pedida. Os servidores, na falta de poder, conduziram as chefias e salas. A cobertura, na marcha e tempo, insinuou fadiga. A respectiva ocorrência, na inscrição, caía em falhas. A burocracia, na apatia das repartições, exaurem ânimos e forças. Ajuizadas normas, na fala, manam maravilhas e, no prático, caem na falácia.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://giroabcjornal.com.br/

O apreço


O ousado, na acanhada origem, foi acastelando experiência e informação. O intercâmbio, em longínquas paragens, cooperou na sedimentação da formação e início. O sujeito, no começo de “mãos vazias”, foi avultando fama e fortuna. O império, no módico tempo, viu-se assentado no trabalho. As terras, na compra, conduziram na criação de sólida empresa. A destreza, no convívio dos aforados e conterrâneos, elevou apreço e respeito. Múltiplos abonados, na sucessão das linhagens, haviam herdado fazendas. A pessoa, no denodo, vale pela amostra da obra. As ações, no habitual, sobrepõem-se aos aspectos e falas.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://viagemempauta.com.br/

A fervura


A mulher, no amado, versava de exteriorizar carinhos e cuidados. O comparte, no problema da friagem, acudia no achaque. O problema, na situação das noites de invernia, caía na letargia e vigília. Os pés, no esfriado, incidiam no dolente e impróprio. A água, no morno, complementou aquecida dos membros. A senhora, na ciência de chamegos e traições, acorria na acobertada e proposital ultraje. O líquido, na ardente fervura, sobrevinha no emprego. O machão, no tostado, resmungava do aplicado. A mulherada, no atraiçoado, trata de cobrar-se das autorias e ocasiões. “O amor e ódio, no apaixonado, andam de mãos dadas”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://casa.umcomo.com.br/

Os afagos


O pleito, no achegado, escreve idêntico conto e mostra. Os caminhões, nas caçambas (municipais), circulam apressados e pesados. As cargas, na brita e saibro, aferem distribuídas e exigidas. O erário, no “ajustado da surdina”, custeia afagos e obséquios. A cobertura, no velado, advém na equivalência do sufrágio. A situação, na corrosão das administrações, busca “manter cocho”. A oposição, no alarido, usou igual saída. O eleitor, no alcance da imediação do sufrágio, aufere atenção e estima. Os vícios, na cultura latina, confundem-se no rodízio dos governos. A preocupação, na instituída democracia, ascende no benefício e proveito pessoal.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.diariodecaratinga.com.br/