O casal, na falha de
orientação, acorreu no propagado modelo. A casa e chácara, na ampla dimensão,
foram contraídas no tempo. O júbilo, na ocasião, constituía bonança e força. Os
bens, no ônus da conservação, descreveram aborrecimentos e dispêndios. As obrigações,
na rotina, incidiam em consertos e melhorias. Os investimentos, em ganhos e momentos,
submergiam dividendos e energias. A papelada, na atualização das inscrições,
acorria em gastos e tormentos. O fato, na vivência, despontou equívocos nos procedimentos.
As posses, no saliente, inscrevem amuamentos. O possuidor, no abjeto proveito, escasseia
do deleite e usufruto. A ganância, no fisco, escreve contínuos ônus e
contratempos. O sujeito, em proprietário, quase não dá conta das cobranças. O
segredo, em patrimônios, subsiste em ostentar limitado ao necessário. A
burrice, na sociedade de consumo, calha em atulhar-se de mercadorias e
serviços. Os favorecidos, no “velado
socialismo estatal”, recaem nos excluídos.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.contepcursos.com.br/
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