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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O ardil do crochê


A servidora, na manha das intermináveis reuniões, instituiu serviço e subterfúgio. As discussões, na circunstância das reuniões, acontecem no atraso e são infindáveis. A representação, no ente de idosos, acorda no recinto das políticas públicas. A cidadã, na “macaca imunizada”, buscou precaver-se das indisposições. O desperdício, em folga e tempo, sobrevém no desempenho. O farto material, no crochê, é carregado na bolsa. Os encontros, nas muitas cantilenas, calham no desprovido. As peças, no vestuário, incidem na contínua confecção. O retorno, na alegria e distração, sobrevém no ser útil. Os parcos emanados, nas deliberações, comportam capricho e serviço. Distintos imprevistos, no modelo, somam-se no ministério. Os elevadores, no mau amparo, ficam trancados na pane. Os coletivos, nas linhas, acorrem na demora do decurso. Os negócios, na agitação, caem em longas filas... O tempo, no ínterim, surge sorvido. A disposição, no ser benévolo e fecundo, acorre na riqueza e sorte.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.bolsademulher.com/

O requinte de crueldade


O ancião, no lugar da internação, caía na dúvida e excitação. O celular, no manobro dos vários dispositivos, parecia desregulado ou estragado. A solução, no entendido da eletrônica, incidiu em requerer instrução ou reparo. O especialista, na destreza, aferiu no “toque de mágica”. As funções, no ligeiro e simples, funcionavam no pleno intento. O senil, no atinente instante, principiou emperrado e melindroso choro. O perito, no assombro, impetrou desculpas. Os acidentais ultrajes, no cochilo, poderiam ter ocorrido. As ligações, no assentado número, faltaram na multiplicidade de ensejos. O idoso, no ambiente familiar, contou que sentia-se abandonado. Os familiares, em enxertos, filhos e netos, cultivaram descaso da presença. O recinto, no abrigo de velhos, calhava no depósito. Os jovens, na preocupação da folga e folia, perpetraram apatia. As pessoas, no tempo, esquecem-se do acaso e modelo. Os humanos, em achegados e análogos, externam requinte de crueldade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.providacirurgica.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.

O excêntrico saldo


O produtor, no tambo, confere atenção e excitação. O leite, na venda, advém na rejeição. A empresa de laticínios, na cautela de ilícitos, coleta amostras (no domínio). A análise, na firma, aufere avaliação. O colono, no adultério, cobre prejuízo. A água, no passado, caía no abstruso acréscimo. O sagaz, no produtor, acorreu no problema. O exame, no recolhido, era recusado. A perda, na farta safra, arrastava na avaria. A quebra, no negócio, brotava iminente. As vacas, em atinentes nomes, ganharam singular coleta. O prático, nas três dezenas, ocorria em apontar origem. A análise, na estação, detectou enigma. O animal, no vulgo da marca, caiu no achado. O rural, no ardil, comprara leite da firma. O teor, na apuração, fora inserido no exame. O laboratório, no item próprio, sucedeu na rejeição. Os peritos, no aclarado, ficaram no espanto. A astúcia colonial, no confrontado dos entendidos (teorias do asfalto e concreto), deriva do prático. A pessoa crê-se ardilosa, contudo assenta jamais desdenhar finura alheia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.minhavida.com.br/

A habitual recarga


O atento, na cátedra do público, nutria cilada e rotina. O celular, no horário do expediente, recebia carga na certeira tomada. Os colegas, no descaso do gasto, consentiram na completa confiança e pretensão. O curioso, na contínua inteiração, adveio nos comentos e episódios. O sujeito, no detalhe, apreciava falas e fatos. A realidade, no ínfimo, exagerou no crédito. A artimanha, no exercício, desdenhava esperteza. A ressalva, na sensata pergunta, procedeu achada. O submisso, na astúcia, consentia fone unido na gravação. Os indevidos, nos registrados e resguardados, acorriam nas orelhas da chefia. O súdito, no recinto coletivo, necessita zelar na discrição e resguarda. As divisórias, no jargão, soam ostentar olhos e ouvidos. Os artifícios, no espaço dos conchavos e políticas, calham viciados de negócios e segredos. As relações, no vulgo dos “sabonetes”, sobrevêm em ambições e cargos. Sensatas armadilhas, no equívoco, caem no desperdício de competências e momentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.gadoo.com.br/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A bizarra troca


A senhora moça, na associação e companhia, ficou abismada e desprovida. O companheiro, na achegada da terceira idade, correu simplesmente da casa. A cama, mesa e roupa (lavada), na vida mansa, foram desistidas e renunciadas. A morada, no argumento de “encher o saco”, foi trocada na locação e solidão. O baralho, bebida e tabaco, na graça do livre-arbítrio, avocaram primazia e realização. A podridão, no primeiro instante, advém na alegria e fascinação. O anunciado, na promessa de amor, finalizou contido e renunciado. A realidade, no lazer e prazer, delineia conflito de identidade. As pessoas, na abastança e folga, almejam distâncias das diminuições e exigências. Os consórcios, no clássico “toda vida”, balançam nas compreensões e fundações. As discordâncias, na analogia dos corações, fraquejam no tempo (globalização). As facilidades, na circulação e comunicação, originaram alargamento nas cosmovisões e prevenções. O certo, no duvidoso, solicita confiança nos intentos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: www.marciafernandes.com.br
Imagem meramente ilustrativa.

O abrigo natural


O sujeito, no conjunto do barulhento e valorizado meio, inovou na paisagem urbana. O amplo terreno, no cerne da cidade (regional), abriga resguardado sítio. A horta, jardim, pátio e pomar, na cercania da morada, convivem na harmonia do asfalto e concreto. As conduções, nas adjacências dos serviços, sucedem em ação de instantes. O assombro, no recanto do sicrano, oculta futura agiotagem (predial). O cercado, na dimensão de meia quadra, transcorre despercebido aos transeuntes. Os pessoais, no usufruto dos acrescimentos, afluem na extensão dos convites. A exuberância natural, no anexo dos “arranhas céus”, advém na espécie de “ilha verde” (no mapa urbano). A imitação, no assimilado das colônias, decorre nas reminiscências e vivências. A capitalização, em décadas de trabalho, admitiram atilada aquisição e mimo. A pessoa, na charada do dinheiro, deve enxergar ensejos nas adversidades. O lugar, na resguardada vida, precisa correr no ardor das aspirações e exercícios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://mybestwish.com.br/

A boa vizinhança


O microempresário, no módico comércio, acorre atento e cuidado. O pão, nas vendas, afere-se resguardado no suado. Os encargos, em coberturas e exigências, verificam-se demasiados e estáveis. A concorrência, no mercado, disputa clientela na “base do tapa”. A dificuldade, no clima do acirrado consumo, advém em cheques e fiados. O dinheiro, na ação e mão, acode na modesta cifra. O sujeito, na desdita, adota preceito e resignação. As relações, no quadro das desconfianças, arrolam-se no “artifício da boa vizinhança”. As brigas e intrigas, no usual do mundo das afinidades e interesses, ruem abolidas em comentos. O receio, na abertura das portas, aflui no acerto e assalto. Os trapaceiros, na desforra, bolam ações e tragédias. O preferível, em certos débitos, advém no ajeitado resguardo das audácias. A chave, no prévio das vendas, acerta em atar acordos e eleger clientes. A vida, no epílogo, ascende na maior dádiva e importância. A pessoa, no curtido, relaciona-se na multiplicidade de gente.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blogs.odiario.com/