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domingo, 14 de fevereiro de 2016

O súbito estrondo


O residente, no ambiente do povoado, incorria na dificuldade da aquisição e colheita. Os ovos, no cercado, desapareciam no passe de magia. O problema, no saliente tempo, acontecia no meio. As galinhas, na parca criação (consumo familiar), advinham na antecipada e inesperada coleta. O esfomeado lagarto, no abreviado e silencioso, consumia as modestas unidades. O bicho, no estirado do momento (sol), parecia escarnecer da ocasião e situação. O morador, na exaltação e inquietação, deu certeira e forte carga. O ato, na sucessão, consistiu em acorrer casa adentro. A arma, no instante, mostrou-se ocultada e rejeitada. A presa, no ínterim dos fundos, manteve-se estendida e inerte. Os adjacentes, em segundos, afluíram no assombro e interrogação. A dúvida tratou: “O vizinho! Deflagrou tiro?” A resposta, na mentira, foi em ter largado assustador e reforçado rojão. O sujeito, na acusação, encontra bocado de malvada gente. Os limites, no asseio da casa e pátio, cheiram no aferro e autoridade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=GilLkHLC7hY

O par de tragos


O agricultor, no ambiente da casa e trabalho, revolvia-se na agonia e flagelo. A azia, na ardente acidez do estômago, acorria na dificuldade e infortúnio. Os exames e tratamentos, no preconizado das modernas soluções da medicina, acudiam na despesa e inércia. A descortesia, na inicial aparência, caía no crônico e receio. O encanecido amigo, no recinto da venda (mercearia), escutou discorrer do açoite do comparte. A visita, no ensejo da recomendação (inspirado nos antigos), abonou alívio e saída. O gole, no especial em jejum (matutino), sucedia na “caninha pura” (destilada da cana). Outro trago, na deglutição da soneira, complementou receita e remédio. A sequela, na contraindicação clínica, apareceu prodigiosa solução. A gastrite, em parcos dias, deu graças da completa cura. O dilema, na homérica eficácia da vontade, incidia em ficar no exclusivo par de goles. O simples, no desconhecimento dos alívios, assume ares de amargura e incurável. A ciência, no empírico, abriga apurada utilidade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.meninabar.com/

O exemplo na linhagem


A idosa, na esperteza dos ancestrais, versou em guardar e perpetuar sabedoria. O denodo, na descendência, acertaria na obrigação da linhagem. Os pais, no instruído, decorreram aos filhos. Os rebentos, no versado, repassaram aos netos... A estima, no cargo da cútis branca e caucasiana, vincula-se aos riscos da insolação. O indivíduo, no hábito das obrigações, consiste em antecipar-se nos horários. Os afazeres, no rigor do verão, precisam ocorrer na calada das manhãs ou desfecho das tardes.  A ideia, no benigno horário (continuar na cama), cheira no insulto e preguiça. As iniciais horas, nas propícias dos diurnos, precisam angariar e suar ganho e pão. O atarefado, no mal abriu sol, externa vista de laborioso. O dia, na dimensão do acendimento, requer amparo e sombra. As casas, nos entes, acham-se atalhadas em afazeres e lazeres. A boa técnica, no refrão familiar, abrevia porção de achaques e atropelos. A sabedoria, no ensino dos ancestrais, sucede na diferença e finura da sucessão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.verdevaleam.com.br/

A abolição integral


Sensatos plátanos, em árvores vivazes, apreciaram austeridade das intempéries. O forte aquecimento, na intensa heliose (azedia do verão), conduziu na falta d’água. No lugar, no cultivo, existira fina camada de terra. A pedra matriz, em módicos centímetros, transcorria no subsolo. A dificuldade, no desempenho, exteriorizou ardil da permanência. As folhas, na derradeira rigidez, assistiram-se suprimidas no absoluto. Os descarnados troncos, no animado das miúdas gemas, conservaram-se na funesta vista. As precipitações, no sensato ensejo, achegaram-se na estação. A brotação nova, no pico do calor, avocou aparências de três-marias. A feição, no ensino, retrata padrão nas anomalias. Os fins, na desgraça, requerem atitudes radicais. As precisões, nos limites dos ossos, aferirem-se talhadas na carne. A firmeza, na aversão aos créditos e juros, economiza direção. O dinheiro, na analogia da seiva, movimenta sistema. A dificuldade, na utilidade, permite aferir ambientes e utensílios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://sombra-verde.blogspot.com.br/2006/08/nem-todos-os-pltanos-se-abatem.html

sábado, 13 de fevereiro de 2016

O apregoado messias


A linha, no aspecto da história e linhagem, ansiava no prometido salvador. O escritor, no aturado sabedor, unia-se as crônicas (vivências). Os registros, na junção dos fatos (orais), fossem checados às notas (oficiais). O jeito, no acalorado conhecedor, adviria em analisar e lavrar escritos. O meio social, na rica experiência, mereceria atenção e ensejo. O tempo caiu na pressa das décadas. A missão, no descaso de naturais, inscrevera-se na vã espera. A saída, no apregoado projeto, consistiu em alocar mãos. O morador, na análise e ficção, adveio na diligência. A riqueza imaterial, no subsecutivo, resultou em pensamentos e publicações. O juízo, no desapego e imaturidade dos jovens, deixou cunhada abastada cultura. A pessoa, em anseios e imaginações, advém no imperativo da auto delegação. O profissional, na procuração, precisa perpetrar diferença e missão. O anunciado messias, na afeição e aptidão, calha no próprio ente e feitio. O serviço, na distração e tempo, cai em assombros e distinções.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ocaminhodaverdade.com.br/

A usual inspeção


O residente, na intermitência das tarefas, aproveitou ocasião. A andada, no meio, estendeu-se na esquina. O domínio, em instantes do meio dia, auferiu concisa inspeção. O recanto, no apropriado tempo, calhara no despercebido. A minúcia, na presença, alistou-se na canalização. A água, na fiação, corria na fiel e sutil vazão. O volume, no desperdiçado, excedia cota. O dinheiro, no pingado e transpirado, escorria na direção do ralo. As parcas gotas, no alongado e número, abonariam quantidade (no consumo e reserva). A ocorrência, na utilidade, reafirmou encanecida sina. O proprietário, na detenção de bens, obriga-se na rotina do reparo e revisão. O patrimônio, na carência das vistas, incorre no desmazelo e perda. A sorte, no tempo, acabará na indigesta surpresa. O caso, na argúcia, aplica-se na educação dos filhos. Os pais, no acréscimo, incutem apegos e usos. Os apelos, no livre e solto (das ruas), abrem aos caminhos sinuosos. A pessoa, na dificuldade da aquisição e conservação, repara proveitos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://oequadordascoisas.blogspot.com.br/

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A privilegiada aparição


A terra, na parca área, carecia do chame e graça. A monocultura, no ativo do milho, soja e pasto, criara fiel vista. O carpete verde, na alternância dos cultivos e searas, plagiava rotina no chão roxo. O agricultor, no abrigo da morada, caía no cansaço e monotonia. O lugar, na beira da via, incidia na falta do clássico espectro (panorâmico). O horizonte, no azul e verde, incorria na apreciação. A saída, no escasso tempo, alterou vistas. A admirável casa nova, na sala e varanda, vira-se direcionado no artifício dos açudes. A tríade, em abaixados aquários, acolhia fartos e graúdos peixes. A estirpe, no intervalo dos afazeres, assentava na apreciação e conversa. A representação, na analogia das competências, descreve caso. O ente, na inclinação, cai na indicada agilidade. Os cenários, em proveitos, calham na situação. O recinto, no acréscimo da fauna e flora, descreve vocação. O indivíduo, no dilema, deve enxergar ocasião. A beleza, nas índoles e olhares, sobrevém de quem contempla paisagem.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://sp.olx.com.br/regiao-de-sorocaba/imoveis/terrenos