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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O dilema da permanência


Os parcos profissionais, no ofício de apicultor, andam abismados. As abelhas, no escasso tempo, adentraram no comprimido número. As dezenas, em encaixotadas moradas, adquiriram expressão de meras unidades. Os problemas, na suspeita, decorrem no amplo e intensivo uso dos venenos. Os coloniais, no comum do plantio (milho e soja), abusam nos artigos. As indefensas colmeias, em distâncias, adentram epidemia na essência das sociedades. O aniquilamento, no arrastado e progressivo, acirra-se no espaço das baixadas e vales. A sobrevivência, na espécie, parece residir no cerne das encostas e florestas. Os humanos, na ganância de bens e dinheiro, faltam em aferir efeitos das ações. O recurso, na aptidão, sobrevém em assentar confiança e esperança. A natureza, na manha da permanência, versa em abrigar exemplos e unidades. Os profissionais, no ritmo de espera, esperam evolução de tecnologias e mudança de íntimos. “O Criador dá rapadura a quem carece de dente”.

Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: http://oregionalpr.com.br/

O lobo solitário


O sujeito, na folga da casa e ofício, deu justa e ousada saída. O afamado clube, no usual baile, entrou na compleição e visita. A boa música, nos acessíveis ingressos e cotadas bandas, viu-se na acolhida e chamarisco. A conduta, na expressão, ligou-se na imitação do lobo solitário. Os estranhos, nas variáveis procedências, perpassaram como meros iguais. As conversas, no barulho, deixaram da ocorrência. A caça, no indicado do dedo, foi avaliada e cantada. O incurso, na amoldada lábia, caiu no ardil dos atributos. “A distinta moça falta associação ou companhia?” A aberração e azarão, na circunstância, decorreram no imprevisto. A reação, no interesse ou renúncia, decide na solicitação da dança. O acerto ou burrada, no usual, define agregação ou separação. A habilidade, na conversa e folia, revela-se chave das afinadas e requisitadas escolhas. A pessoa, no oportuno dos lugares, deve vender ciência e discrição. O bom macho rescende-se jamais da apropriada fêmea.

Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"

Crédito da imagem: https://www.youtube.com

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Os indevidos latidos


O animal, na ânsia da entocada presa, acuou a noite inteira. O cachorro, no treinado da caçada, buscava atender aos alentos e instintos. A bicharada, no encravado do mato, aflui no endereço das casas e estradas. A fome, na escassa alimentação, conduz na invasão dos ambientes de pátios e pomares. Os residentes, na condição de vizinhos, advieram na chateação e vigília. Os cochilos, no primeiro momento, viam-se acabrunhados no alarido. O possuidor, na entrada da manhã, abnegou-se em enfiar e vasculhar bosque e morro. O adequado, no bom senso, incidia em chamar e prender besta. As pessoas, na situação dos espaços, instituem dificuldades e tarefas. Os caninos, na ausência de filhos e netos, recheiam vácuos das ausências humanas. Algumas moradas, em recintos rurais, incidem em acobertados canis. A cachorrada, no acolhimento familiar, retrata íntimo e situação dos amos. Os animais, na ausência do lucro e inalterável dispêndio, convêm limitar nas criações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://1080.plus/

O descaso comunitário


A comunidade religiosa, na quermesse, comemorava dia do aniversário. O legado, na instituição da entidade, perpassa décadas e gerações. A existência, no rodízio de diretorias, subsiste no tempo. O evento, no culto, assembleia e almoço (gratuito), fora ocorrência marcante (na data e lugarejo). O membro, na indiferença, ensaiou e repetiu fórmula. Os afazeres, no capricho e dedicação da propriedade, absorveram ocasião. A preocupação, no pleno domingo, adveio em adiantar afazeres. O receio, em auferir cargo, somou-se na intenção. A entidade, no alento do religioso, fora relegada no plano acessório. A conduta, nos locais, retrata variedade de interesses. As facilidades, na circulação e comunicação, alteraram costumes e lazeres. O individualismo, na aldeia global, achegou-se as famílias e interiores. As igrejas, nos múltiplos entes (históricos), perderam ardor e autoridade. O financeiro, no dissimulado, motiva crença e serviço. Cada cabeça advém em negócios e sentenças.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://portaldaaldeia.wordpress.com
Imagem meramente ilustrativa.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O trato de gente


O sujeito, no pacato colono, acorreu no ambiente urbano. O contraste, no ambiente campo-cidade, saltou nas almas e modos. As ciências, na apurada instrução familiar e rural, careciam de comércio e estima. A vergonha, na afluência, caía na aptidão e contração. O curso, na acuidade da instrução (universidade), forçou na migração. As dificuldades, no chegado, levaram na obrigação de trabalho. O estágio, no ofício de garçom, caiu no análogo da formação. A finura, na apropriação da essência, atrelou-se no trato de gente. O sujeito, na destreza do serviço, estudou as relações (sociais). O igual, na penúria ou riqueza, sucedia na facilidade do comércio e trato. O contato, em quaisquer círculos, acontecia na aparência de envelhecidos pessoais (dentre forasteiros). A amarração, na prática e teoria, criou calejado ser. O ganho, no obtido, auxiliou a custear cursos. O trabalho, no ofício de formação, avultou dignidade e fazenda. As precisões, nas vivências, obrigam em aprender e inovar nos casos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://piaui.com.br/

O caçador de viúva


A briga, dentre mãe e prole, anda complicada e enfadada. A família, na morte do cônjuge e criador, incide nos achaques do “vento norte”. O envolvimento, no novo consorte da senhora moça, acorre em censuras e desacordos. A linhagem, no raro, adentrou em “ebulição e parafuso”. O comparte, no naipe de aproveitador e garanhão, atende intimidades, porém repudia trabalho. A lábia, na ativa e boa fala, calha em executar prodígios. O problema, no encoberto, liga-se na fiança dos bens. O sujeito, no exercício, sobrevive na carga e graça. O cara, em serviços, entra no “tempo e utensílio”. O papel, no jargão, diz no legítimo gigolô. O custo, na casa, acerta no benefício e pensão. A dona, no fruto certo, dá dinheiro e sustento. Os filhos, na desocupação, rejeitam associação e companhia. A mulher, na deficiência afetiva, paga pela atuação e presença. A sociedade, no papel social, julga em despertos e vadios. Os profissionais, no agrado e amor, caem na ameaça e difusão das epidemias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.adorocinema.com/

O compasso de espera


O agricultor, no ambiente da propriedade, advinha na série de aspirações e obrigações. O dia, na primavera, acorria na realização dos afazeres. As mostras, nas tarefas, ligaram-se ao acolhimento das criações, início das plantações, melhoras nos domínios... As nuvens negras, no vislumbre do horizonte, acarretaram espera e imprevisão. A chuva, na tromba d´água, abateu-se na paisagem. A umidade, no instante, encharcou solos. As atividades, em planos, foram cessadas. O caso, no tempo da precipitação, obrigou compasso de espera. O homem, na natureza, curvou-se ante os desígnios. O igual, no clima de crise e revés, ocorre na economia. As pessoas, na falha da confiança, esperam desenlace dos eventos. O trabalho, na geração de riquezas, prima pelas imprescindíveis precisões. Os compromissos, na água, alimento e energia, sucedem nos imperativos. A retomada, em aquisições e ideações, incide na extensão da alteração de humores. As pessoas, no certeiro pelo difícil, preferem o sensato.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://empreendedor.com.br/