A briga, dentre mãe e
prole, anda complicada e enfadada. A família, na morte do cônjuge e criador,
incide nos achaques do “vento norte”. O envolvimento, no novo consorte da
senhora moça, acorre em censuras e desacordos. A linhagem, no raro, adentrou em
“ebulição e parafuso”. O comparte, no naipe de aproveitador e garanhão, atende intimidades,
porém repudia trabalho. A lábia, na ativa e boa fala, calha em executar prodígios.
O problema, no encoberto, liga-se na fiança dos bens. O sujeito, no exercício, sobrevive
na carga e graça. O cara, em serviços, entra no “tempo e utensílio”. O papel, no
jargão, diz no legítimo gigolô. O custo, na casa, acerta no benefício e pensão.
A dona, no fruto certo, dá dinheiro e sustento. Os filhos, na desocupação,
rejeitam associação e companhia. A mulher, na deficiência afetiva, paga pela atuação
e presença. A sociedade, no papel social, julga em despertos e vadios. Os profissionais, no agrado e amor, caem na
ameaça e difusão das epidemias.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.adorocinema.com/
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