O
sujeito, na folga da casa e ofício, deu justa e ousada saída. O afamado clube,
no usual baile, entrou na compleição e visita. A boa música, nos acessíveis
ingressos e cotadas bandas, viu-se na acolhida e chamarisco. A conduta, na
expressão, ligou-se na imitação do lobo solitário. Os estranhos, nas variáveis
procedências, perpassaram como meros iguais. As conversas, no barulho, deixaram
da ocorrência. A caça, no indicado do dedo, foi avaliada e cantada. O incurso,
na amoldada lábia, caiu no ardil dos atributos. “A distinta moça falta associação
ou companhia?” A aberração e azarão, na circunstância, decorreram no
imprevisto. A reação, no interesse ou renúncia, decide na solicitação da dança.
O acerto ou burrada, no usual, define agregação ou separação. A habilidade, na
conversa e folia, revela-se chave das afinadas e requisitadas escolhas. A
pessoa, no oportuno dos lugares, deve vender ciência e discrição. O bom macho rescende-se jamais da
apropriada fêmea.
Guido Lang
"Fragmentos de Sabedoria"
Crédito da imagem: https://www.youtube.com
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