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sábado, 13 de agosto de 2016

O escuso fim


As autoridades, na questão trânsito, instituíram distinta lei. A razão, na “chacina das estradas”, justifica medida. Os danos, em feridos e mortes, conferem-se assombrosos. Os faróis acessos, na circulação, caem na resolução. O condutor, no mérito, carece de reclamar do instituído. O acobertado, no comum das leis, cunha escuso fim. O artifício, na arrecadação, transcorre na sujeição. Os legisladores, no banal, sabem “do cidadão aprender só na dor do bolso”. A praxe, no geral, versa em violar normas (no excessivo de leis). Os faróis acessos, nas principais vias, advêm em ensejo ímpar. As infrações, em luzes desligadas, avigoram multas, pontos e taxas (em “montes de cédulas”). Os cofres públicos, em combalidos, auferirão alento na decisão. Os “gaiatos”, no sútil, acabarão no confisco. Os milhões, em servidores (ativos e inativos), requerem custeio (em salários). O coitado, nas andanças, deve “repensar alocar pé na estrada”. Os equívocos, no alquebrado ente, leem-se sinônimo de burocracia e confisco.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://blogskill.com.br/

A primeira palavra


O habitante, no cunhado das colônias, nutria estima e interesse. A ave, na caturrita, incidia no ato. A domesticação, no recinto da família, ocorreu no ensejo. As crias, na exótica espécie, viram-se pegas. O soberbo ninho, na analogia de cachopa, viu-se decepado no galho (do pinheiro). O casal, em tenros filhotes, acorreu no achado do interior. A criação, no ensino das módicas palavras, arrolou na primeira. O vocábulo, na obsessão do item, ligou-se em “dinheiro”. A palavra, no dialeto do Hunsrück (alemão), incidia em “Gelt”. Os filhos, no seio das estirpes, semelham trilhar na idêntica instrução. A expressão, em mãe e pai (em primárias), pinta em irem à orientação. As pessoas, na ganância dos dispêndios e posses, endeusam financeiros. A grana, no original facilitador (de comércios), tornou-se fim. Os monetários, no corriqueiro das vivências, sobrepõem-se nas referências ao divino (Deus). O ente, sem capital, semelha em “anedota e indigente”. A fartura material, no geral, oculta pobreza espiritual.            

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.areyvut.org/

terça-feira, 9 de agosto de 2016

A boa sintonia


A cidadã, na achegada ao espaço, exteriorizou charme e sorriso. O desconhecido, no absorvido da leitura (jornal), desconectou-se no baque. A manhã, no instituído, prenunciava animação e inspiração. O curioso, na harmonia, arrolou-se nos desconhecidos entes. A recíproca saudação, no feitio de velhos distintos, acorreu na ação. A analogia, na exclusiva e ocasional trombada, assumiu aspecto de velhos consócios. A sintonia, na energia positiva, transcorreu nas essências. As “meteóricas expressões”, na sequência, sobrevieram na anuência e camaradagem das espertezas. Os aspectos, em “entrosados espíritos”, apareciam na circunstância. A afinidade, na felicidade, aproxima e interage seres. A pessoa, no gracejo familiar, precisa circular na consonância. Os prodigiosos tempos, em exclusivos, devem verter vida. Os créditos, no enraizado, perpassam impregnados nas ações e apreços. A inteligência, na semelhança, calha em acolher entes e eventos no magnetismo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.romildopsicologo.com.br/

A consagrada sesta


A prática, no conciso cochilo (depois do almoço), incide em numerosos domicílios (rurais). O “soninho”, na sucinta pausa dos afazeres, sobrevém em quem madruga. Os encargos, no acolhida das criações e plantações, forçam no hábito. As aprazadas horas, na pesada faina, incidem aos aguerridos e fortes. O fim, na renovação do alento (corporal e espiritual), acorre no ardil. O módico repouso, na energia, suaviza corporação (da precoce corrosão). Os ambientes, no silêncio, precisam calhar nos minutos (das propriedades). As crianças, em moradas, granjeiam instrução em serenar balbúrdias. Os aparelhos, em chaves, podem auferir breve suspensão. Os veículos, na circulação, conferem-se ignorados... O colírio, na alma, faz jus no modo e técnica. A pessoa, na privilegiada existência, deve abonar sensatos faustos. A faina, em vindouras ocasiões, multiplica-se na obra. As acanhadas maneiras, no conjunto, estabelecem acentuadas diferenças e resultados. A vida, na saúde, ajuda a quem se bendiz.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://fisioteraloucos.com.br/

O excêntrico anúncio


As moças, em anúncio e artigo, viram-se sujeitadas na arquitetada vitrine. O assento, na entrada dos bares, tomou curso no altivo horário. O pedido, na imposição, decorreu certamente dos patrões. As idades, na faixa dos vinte e trinta anos, caíam na avaliação (das dezenas). O convite, no “acesso das casas”, consistiu na “apreciação e oferenda das garotas”. Os clientes, na acentuada grana, poderiam apreciar atributos. As garotas, no “comércio do corpo”, ralavam em consumos e programas. As artes, no gasto, apelavam venda. A autoestima, na exposição, refletia na ideia. As afamadas, em “prestadoras pessoais”, transcorriam no possível perturbado. O bem público, na genérica notícia (da ação), deve macular imagem. Os conhecidos, nas andanças, reconhecem amigas, parentas e vizinhas (na carreira). O fato, na casual ocasião, completará alastrado. A discrição, na doação, impera no ofício. O dinheiro, na conduta, orienta ações. A grana, na obtenção, submete em acolher o burlesco ao melindroso.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano"

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O modelo do chupim


O partido, na véspera do pleito, efetivou coordenada convenção. Os convencionais, no certo aspirante, alocam chances de vitória. As expectativas, na renovação da direção, aparecem acentuadas. As pesquisas, em requisitadas, delineiam grande chance. O público, em ares de sectário, despontou disputada presença. O detalhe, na participação, conta negócio. Os companheiros, nos cargos de confiança, alocam “ares de ofício”. Os salários, na classe de apadrinhados, subsistem no ganho. As aparências, no dissimulado, expõem repetição do “modelo do chupim” (em alocar ovo no alheio ninho). A ideologia, na convicção, incide na anã mostra. A troca partidária, nas calejadas figuras, cai no “empreguismo e puxa-saquismo” (das ocasiões). O fato, no rodízio do mando, sugere mera substituição (em servidores). Os antigos, na derrota, veem-se trocados nas cátedras. O dispêndio, no pobre cofre, advém no aumento ou constância. O brioso político, no hábil exercício, atenta em governar aos contribuintes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.sobreospassaros.com.br/

A efetiva aberração


O funcionário, em diretor de sessão (no emprego público), “posou de helicóptero no expediente” da administração. O cargo de confiança, no auferido do triunfo das urnas (da frente de esquerdas), acorreu nos “acordados e conchavos”. Os partidos, no sistema de ideias, seguem molde dos malfadados (outrora) países bolchevistas (no molde da extinta União Soviética). A fantasia, na centralização e violação do poder, regeu na quebra do sistema. O apregoado, na “fala afável e fina”, alista-se na “distribuição de renda e poder às massas”. O exemplo, na adoção privada, afronta nas ocasiões. O astuto, no exemplo de déspota, professa ostentação. O luxo, no amor em carrões e mansões, cai na prática. As turnês, em congressos e reuniões, acodem nos “confortos e efetivações do capitalismo”. O socialismo, na preleção, adota padrão dos parasitas (“viver do suor alheio”). O coletado, no bom senso, aprecia falas, porém atenta pelas práticas. O complicado, ao eleitor, advém em persuadir na incoerência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/