As autoridades, na questão
trânsito, instituíram distinta lei. A razão, na “chacina das estradas”, justifica
medida. Os danos, em feridos e mortes, conferem-se assombrosos. Os faróis acessos,
na circulação, caem na resolução. O condutor, no mérito, carece de reclamar do instituído.
O acobertado, no comum das leis, cunha escuso fim. O artifício, na arrecadação,
transcorre na sujeição. Os legisladores, no banal, sabem “do cidadão aprender só
na dor do bolso”. A praxe, no geral, versa em violar normas (no excessivo de
leis). Os faróis acessos, nas principais vias, advêm em ensejo ímpar. As infrações,
em luzes desligadas, avigoram multas, pontos e taxas (em “montes de cédulas”).
Os cofres públicos, em combalidos, auferirão alento na decisão. Os “gaiatos”,
no sútil, acabarão no confisco. Os milhões, em servidores (ativos e inativos), requerem
custeio (em salários). O coitado, nas andanças, deve “repensar alocar pé na
estrada”. Os equívocos, no alquebrado
ente, leem-se sinônimo de burocracia e confisco.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://blogskill.com.br/
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