As moças, em anúncio e artigo, viram-se sujeitadas
na arquitetada vitrine. O assento, na entrada dos bares, tomou curso no altivo
horário. O pedido, na imposição, decorreu certamente dos patrões. As idades, na
faixa dos vinte e trinta anos, caíam na avaliação (das dezenas). O convite, no “acesso
das casas”, consistiu na “apreciação e oferenda das garotas”. Os clientes, na acentuada
grana, poderiam apreciar atributos. As garotas, no “comércio do corpo”, ralavam
em consumos e programas. As artes, no gasto, apelavam venda. A autoestima, na exposição,
refletia na ideia. As afamadas, em “prestadoras pessoais”, transcorriam no possível
perturbado. O bem público, na genérica notícia (da ação), deve macular imagem. Os
conhecidos, nas andanças, reconhecem amigas, parentas e vizinhas (na carreira).
O fato, na casual ocasião, completará alastrado. A discrição, na doação, impera
no ofício. O dinheiro, na conduta, orienta ações. A grana, na obtenção, submete em acolher o burlesco ao melindroso.
Guido
Lang
“Histórias do
Cotidiano Urbano"
Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/
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