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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O ardil dos assadores



Os eventos, no cotidiano das colônias, advêm na bebedeira e comilança. As festas, em eventos de festejos esportivos, jantares bailes e reuniões familiares, incorrem no excelente e usual prato. O churrasco, na carne de frango, gado e porco, acontece nas confraternizações e degustações. As equipes, em assadores, costumam ser afamadas e instituídas. As linhas, na ciência e destreza, possuem os afamados entes e equipes. Os calejados e prestigiados churrasqueiros, na comilança e festa, avultam amizade e cartaz. O detalhe, no artifício, delineia aprendizado e narrativa. Os profissionais, no exercício do assado, escolhem melhor peça. A carne, no delicioso e macio artigo, verifica-se antecipada e elegida no autoconsumo. A tradição, na vivência, instituiu adágio: “A melhor parte da carne fica na ingestão dos assadores”. O hábito, na fartura, abstém no assento da mesa. As degustações, no banal, decorrem no rol do serviço. O suor, no dispendido, exige equivalência em ganho e regalia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.confinamentosaolucas.com.br/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A aberração vegetal


A versão, no filho das colônias, cai na comprovação e exceção. A jura, na conexão das mãos e pés, acerta no fato. A plantação, no excepcional pepino, apreciou anomalia e surpresa. A localização, na margem da calçada e interior da cidade, induziu a admirável mutação. A marcha, no aturado e banal dos pedestres, acontece no espaço da via. A observação, no apurado, consiste no aprumo dos frutos. As unidades, na extensão da visualização das donzelas alegres e jeitosas na minissaia, apreciam aberração. Os encurvados artigos, na mágica, sobrevêm no alinhado e amplo.  Os entortados itens, no julgamento das maliciosas moças, sucedem no correto e espichado. Distintos agricultores, na ciência da ocorrência, versaram em solicitar denominação da variedade (sementes). Os propósitos, no idêntico proveito e vantagem, incorrem na obtenção. A fantasia, na inovação e predição, conta engenho e informação. Os humanos, nos resquícios de símios, prezam imitação e indiscrição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/

Os estirados artefatos


As peças, na antiga construção, acharam-se no atirado e ocioso. Os tijolos, na base de sólido alicerce, caíam na baderna e estorvo. Os atirados, no ambiente de circulação dos pedestres e veículos, advinham no descarte e dispêndio. O sujeito, na concepção de metódico e organizado, tratou de dar paliativo e visual. As unidades, no alastrado e estorvo, auferiram extração e limpeza. O apinhado, no consecutivo, granjeou unidade e volume. As centenas, em peças, absorveram tempo e trabalho. O curioso, na extensão do disponível e manejável, consistiu nos precoces aproveitados e interessados. As peças, em cercas e muros, foram requeridas e utilizadas. As pessoas, no desarranjado e desmanchado, improvisam apatia e descaso. O antigo, no disponível e utilizável, deporta economia e negócio. Os filhos das colônias, no desperdício e imundície, incidem no costumeiro arranjo e saída. Os itens, na destinação de fadiga e tempo, incidem na serventia e valor.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://butecologia.com.br/

O singular osso


O velho cão, no acréscimo de dias, arrastava-se no convívio e pátio. O casual, na caçada e excursão, incorria na derradeira alegria e dificuldade. Os exemplos, na confiança e ofício, instituíram peculiar afeição e consideração. O totó, no seio familiar, faltava apenas “discorrer e raciocinar”. A família, no afago e trato, versava em abrigar e ofertar gratidão e presente. A alimentação, no conjugado das ceias, abonava no singular osso. O animal, na falta de molares e problemas de mastigação, caía no receio e suspeita. A concorrência, no elementar descuido, tratava de furtar sustento. Os ossos, na lista dos caninos, calhavam na elegida iguaria. O jeitão, na extrema atenção, ocorria em consumir e cuidar mantimento. Os abonados mimos, no amor e distração, viam-se roídos e sorvidos. O idêntico, na afeição e atenção, aplica-se aos humanos. As pessoas, na supervivência, apegam-se aos cargos e ofícios. O dinheiro, na dimensão do uso, decorre em colheita ou perdição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.portalpets.com.br/

domingo, 27 de dezembro de 2015

O casual ensejo


O filho das colônias, na circulação da rua, deparou-se no acumulado e rejeitado. Os detritos, em folhas, galhos e gramas, caíam agrupados e estirados no asfalto. O empecilho, na carência de ajuntamento, alocou-se no material. O descaso, em pedestres e veículos, calhava no lixo. O orgânico, no ativo e disciplinado ente das colônias, vislumbrou ensejo e perspectiva. Os materiais, na inclusão em sacolas, ocorreram na acumulação. Os amontoados, na área da modesta horta, foram inseridos. A cobertura, no solo, viu-se executada. A recuperação, no corroído e socado, adveio no fruto. A terra, na tênue área, calhou na melhoria. Os chás e temperos, no alento, exteriorizaram agradecimentos e crescimentos. Os produtos, na algibeira, improvisaram alegria e economia. O parco, no acréscimo diário, institui amontoado no ajustado. As oportunidades, no unido, escondem-se nos problemas. A pessoa, na sabedoria, vislumbra oportunidades e possibilidades em quaisquer ambientes e situações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://flores.culturamix.com/

A petição de emprego


A sicrana, na laia de disfarçada desempregada, achegou-se ao supermercado. O rogo, na baixa clientela, foi requerer emprego. Os empregados, na ação dos serviços, arregalaram olhares e redobraram zelos. Nas ocasionais carências, na situação (economia em recessão), surgem “trinta aspirantes por vaga”. As requisições, na aptidão e qualidade (contratação), enumeram-se na dezena de destrezas. O cliente, na classe de estranho, exteriorizou ingerência. A conversa consistiu: “- Acabei de falar com o dono. A petição incorreu em solicitar trabalho”. Os empregados, na vacilada, requerem emprego e salário. As pessoas, no bom discernimento e idoneidade do sistema, priorizam afazeres e lucros. O pedido, no mero cargo/emprego, externa desapego na carreira e lida. O perito, no ambíguo, externou infame implicação e reflexão. Os excedidos encargos, na folha salarial, induzem na massiva admissão das máquinas. Os empregos, no mundo global e técnico, convergem no privilégio de minorias.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.creditperformance.com.br/

O enigma das benzeduras


A mão invisível, nas leis naturais do Criador, perpassa a imensidão do universo. A fé, nos desígnios divinos, transcorre em assombros e milagres. As benzeduras, na população colonial, incluem-se no rol das obras e mistérios. Os incuráveis, na analogia de milagres, lavraram incompressíveis alívios e saras.
As pessoas, na extensão da confiança, trazem mediação da astúcia. Os mistérios, no parto humano, evadem da compreensão do raciocínio.
As benzeduras, na imigração, acorreram e difundiram-se entre pioneiros e sucessão. As causas, entre múltiplos, ligam-se as amplas distâncias, carência de médicos, falta de recursos financeiros, ineficiência da medicina... As promessas, apesar dos avanços da globalização e tecnologia, induzem na sobrevivência da prática. O sobrenatural, no entendimento de múltiplos, acha-se alheio as avaliações e comprovações da ciência.
As origens, na benzedura, remontam aos povos bárbaros. A conversão, no cristianismo, introduziu seguramente aprendizado. O processo, no provável, ocorreu na Idade Média (476-1453). O método, no meio rural, foi introduzido pelos imigrantes. As estirpes, no interior das linhas, continuam no aderir e requerer préstimos. A evolução, na difusão dos postos de saúde, motiva redução. Os novos, no cunho da ciência e técnica, renegam místicos.
A bênção, na instituição igreja, costuma ser abarcada como iniquidade. Numerosos clérigos, no banal, aferem apatia e ignorância. Os médicos divisam concurso em lucros. Outros, no combate das mazelas da essência, chegam indicar fórmula sobrenatural. Os curandeiros, na discrição, processam apelo às instâncias divinas. Os receios vinculam-se as confusões com instituídas autoridades. A literatura, no diário do exercício, desconhece descrições e estudos.
A benzedura, no exercício dos laicos, consiste em apelar às instâncias da Santíssima Trindade. O Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, no socorro, verificam-se chamados na função de agirem na doença. A prece, na inabalável fé, complementa atuação e decorrência. As alusões, no alento e origem do exercício, ligam-se ao próprio Jesus cristo. Deus Homem, na situação dos milagres, externava na síntese: “A tua fé te curou” (do acharque no Deus Pai).
Os médico-feiticeiros, na execução do ofício, precisam alimentar uma psique clara e forte. A força, na confiança e exemplo, precisa sobrepor-se ao impetrante. O resignado, no fruto, precisa alimentar igual fé (na cura). A descrença, no provável, conduz na ineficiência e perda de tempo. O conveniente, no intervalo de semanas, consiste em fazer três consecutivas apelações/invocações. O fato, na gravidade do mal, liga-se na dezena de procedimentos.
A minudência, na educação, liga-se a prática ou técnica. A tradição oral, no seio das famílias benzedoras, versa na instrução aos sexos opostos. O exemplo dar-se-ia do sexo masculino informar ao feminino e vice-versa. O ensino, entre análogos, brotaria na ineficiência das apelações. A ciência empírica, no conjugado do método, teria abonado tal acepção. O atraente, na manha da ciência, liga-se na transferência de mãe para filho ou pai para filha.
A fama, no curandeiro, difunde-se na paisagem. As linhas, no peculiar da confissão protestante, alimentam afamadas e assentadas benzedores (ras). A conversa informal, no velado, costuma divulgar ações e assombros. A afluência, na dimensão dos efeitos, diminui ou multiplica público. Umas esporádicas ocorrências, na medicina oficial, incorreram nos enigma da cura. O apelo final, no paliativo ou reforço (em final feliz), sucedeu na bênção.
O instituído, na cátedra do dom divino (profissionais leigos), incide na abstinência de requisição de despesas. Os afazeres, no médico-feiticeiro, sobrevêm no serviço voluntário. O dinheiro, no entrelaçado, acertaria na ineficiência das faculdades sobrenaturais. A dádiva divina, no amor ao próximo, perece na cotação financeira. O sarado, na magnitude dos derivados, dispende mimos. O desígnio, no bom grado, repara dispendida energia e tempo.
A população, no interior das linhas, avulta algum dotado. O habitual, no tempo, falece no ofício. Outro ente, no exercício, aparece estabelecido no cargo. A carência, no amparo médico, gradua busca e socorro. Os doentes, na agonia, apelam às alternadas saídas. Os sobrenaturais, na assistência, incluem-se no todo. As finanças, no ônus de dilatados curas, colaboram na cata. Os apelos, no elementar, subsistem em recorrer aos recursos próximos.
As patologias, no tratado habitual, recaem em asmas, erisipelas, verrugas... As indisposições d´alma e maus olhares somam-se na precisão da ativa e boa bênção. O apropriado, na ativa ação, consiste em conciliar com chás e ervas.
As opiniões, na abstinência ou requisição, divergem sobre emprego dos serviços. A fé, no seio das famílias e pessoas, determina procedimento. Os resultados efetivos, no banal, respaldam-se no ente supremo.
A benzedura, dentro da medicina caseira, afronta negócios milionários. Os agentes da saúde, em instituído do sistema econômico, castram farmácias, fiscos, laboratórios, profissionais... Os entendidos, nas mazelas humanas, apontam interferência do sobrenatural. Os laicos, no enigma, vislumbram ação e mão divina. A natureza, no cerne da criação, abriga faculdades e forças alheias ao julgamento e razão humana.

Guido Lang, Fragmentos da História Colonial, Jornais NH e VS.
(Novo Hamburgo e São Leopoldo, dia 14 e 15/07/1990, texto reescrito, dez/2015).

Crédito da imagem: http://www.astrologosastrologia.com.pt/