O lavrador, na intensa faina braçal e rural, instituiu
certa doidice. O apregoado, no conjugado das falas sociais (coloniais), consistiu
em inspirar bem-estar. O trago, no gole de cachaça, caía no regresso da lavoura.
A aturada transpiração, nos afazeres da roça, acudia na precisão da reposição
de energia e líquido. O aperitivo, no antecedente do almoço e janta, acontecia
na apreciação e ingestão. O artifício, na assimilação da mediana idade, contornou-se
em devassidão no tempo. O costume, no progressivo, calhou no acréscimo da quantia.
O usual gole, no apreço e bel-prazer, tornou-se idolatria e rotina. O achaque,
no decurso, abrigou-se no corpo e espírito. O desfecho, na velhice, revelou-se maldito.
O alcoolismo, na desgraça doméstica e financeira, tomou conta na estirpe. Os vícios,
na difusão, acorrem na primeira deglutição. Sensatas alocuções, no acobertado, camuflam
escamoteados comércios. O bom senso, em
afazeres e eventos, prevalece nas condutas e crenças.
Guido
Lang
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.ipopam.com/
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