O camarada, na associação
dos amigos, acorria na admiração e afeição. O espírito, na alegria e humor, sucedia
no apreço e evidência. O sorriso, no aberto e ingênuo, caía pintado na expressão. A vivacidade, em conversas e recintos, enobrecia
climas. A fortuna, no baque, contaminava convivência. O ente, na velhice, nutria
“alma jovem”. As rugas, no fruto e marco (idade), brotavam na dificuldade. Os companheiros,
no casual reencontro, proferiam: “O professor carece do envelhecimento”. A
modéstia, na direção financeira e maneira de essência, fluía na ciência e paciência.
O camarada, em “ambíguos e macacadas”, instituía usual chacota e risada própria. A vida, na privilegiada ocasião, entendia-se
em dádiva e mimo. A diversão, na saída, acudia
na filosofia e fisionomia. A existência, em ascos e brigas, falecia na estação
e tempo. Os azares, na avaria e situação, abrangiam interpretações de oportunidades.
A pessoa, na indigência e modéstia, pode
exteriorizar dons e padrões de vivência.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://gq.globo.com/
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