As esquinas, nas
principais vias (em cidades regionais), apreciam casuais e excêntricos shows.
Os candidatos, em pleitos municipais, “pagam e promovem bandeiraços”. Os
sensatos adversários, no contrato do biscate (informal), acodem na divulgação
das candidaturas. As flâmulas, em punho dos aspirantes (prefeito e vice), são tremuladas
(ao convencimento dos eleitores). As competições, na extensão da chance de
vitória e poder financeiro, acirram divulgação e disputa (no desfecho). Os propagandistas,
na inspeção de fiscal (em achegado no chefe da coligação/partido), controlam desempenhos
e horários. Os entes, em motoristas ou pedestres, assistem “festa da balbúrdia
e contenda”. O operoso, no possível desempregado, ganha seu pão (em ação
interina). A esperança, na plausível derrota ou vitória, transluz no implícito do
ânimo. A expectativa, no êxito, aflui na nomeação em algum cargo público. A política, no mérito da conquista (do
cofre e mando), agita humores e move economia.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://www.cgnamidia.com/
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