O morador, no chalé da
vila, seguiu indicado dos especialistas. A residência, no padecido pelo tempo,
conheceu disseminação. Os cupinzeiros, na “praga urbana”, corroeram as madeiras.
Os contratados, no trabalho informal, iniciaram arrancas e reparos. Os materiais,
na demolição, auferiram devida destinação. O tambor, no cortado (em improvisada
churrasqueira), alargou serventias (dos habituais assados das folias). O fogo, em
ativas labaredas, foi corroendo as infestadas lenhas. As partes, no exemplo dos
foros, janelas e pisos, foi ardendo como “gravetos e palhas”. A prudência, no reaproveitamento
das lenhas (no fogão), derivaria na migração da endemia. A combustão, na abreviação
de aversões, caía na melhor saída. Os concretos, nas reformulações, verificaram-se
imprescindíveis. As madeiras, nas múltiplas utilidades, tornaram-se genéricos
viveiros. Aquele conto: “O inicial barato sai caro no desfecho”. O fato, na experiência,
expõe: “Qualquer obra, no tempo, vê-se
roída”.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://insethunter.com.br/
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