Os sinais, na
achegada da chuva, descreviam-se na paisagem colonial e serrana. As nuvens, no baixo
e escuro (nimbos), anunciavam intenções e riscos da atmosfera. A visita, na qualidade
de motoqueiro, incidia no receio do aguaceiro e ventania. A partida, na
prematura hora, despontaria ansiedade e precaução. O morador, na rotina do
açude, descreveu os desígnios das circunstâncias. A clássica agitação dos peixes,
na véspera das pluviosidades, advinha ausente ou nula. A água, no reservatório
(em frente da morada), conservara-se calma e limpa. O residente, no assimilado
dos perpassados, tracejou ausência das precipitações. O predito, na falta de
quaisquer pingos, confirmou-se nos posteriores momentos. Os seres aquáticos, na
intuição milenar, dominam os artifícios das águas. O sujeito, nas minúcias,
extrai agouros e manhas. Os humanos, na tecnologia, endeusam ações e sabedorias.
O Homem, na ciência da natureza, precisa
instruir-se assaz nos esboçado dos irracionais.
Guido Lang
“Fragmentos
de Sabedoria”
Crédito da imagem: https://campabikers.wordpress.com
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