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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A descomunal cobiça

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O ancião, em velho solteirão, expõe história e índole. A ambição, na capitalização, institui aspectos de ridículo. O sujeito, em duas casas locadas (na cidade), avulta dividendos mensais. A poupança, no banco, soma centena de milhares. Os gastos, em despesas, advêm nos triviais biscoitos (de um e noventa e nove). O artifício, na pretensão do ajuntamento, incide “em não consumir ovos com razão de precisar desperdiçar as cascas”. O indivíduo, em finais de semana, devassa pátios. O intento, na invasão dos bosques e possessões, versa em granjear frutos. Os abacateiros, em amanhados nos largos e roças, advêm na dissimulada inspeção. O cara, na oportunidade, “caça os frutos”. Os itens, na vasta ceifa, conferem-se escoados. O artigo, nas feiras e sacolões, acham ampla aceitação e saliente preço. O colhedor, na “gratuita seara”, presta-se na obtenção da matéria. A ação, no boato (rural), perpassa obscura conduta e índole. As pessoas, na ambição da grana, sujeitam-se ao cômico e roubo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://cabelosderainha.com.br/

A esdrúxula alegoria

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Inúmeros agricultores, nas propriedades, investiram em aviários. Os frangos, na intensa criação, viram-se afortunado negócio. Um exclusivo avicultor, no atual, cria volume saliente de aves (como no outrora conjunto dos residentes). Os pintos, em quatro dezenas de dias, ostentam peso e tamanho cavalar. A acumulação, em massa, expõe capricho e ganho. As aves, no excessivo aumento, coexistem nos enigmas (da subsistência). O volume, na oscilação dos ambientes, cai no problema da locomoção e respiração. Uns modestos metros, em movimento, apresentam apavorante cansaço. O clínico, em filho das colônias, externou comparação e padrão. A pessoa, em obesa, desabaria no igual modelo. A gordura, no elevado, afluía na aguçada fadiga. Os cuidados, na alimentação e locomoção, acresceriam anos. A vida, em inativa, viria na abreviatura de tempo. A longevidade, no auferido, ordenaria aguçadas caminhadas e módicos cardápios. O exemplo, em alheia amostra, serve de astúcia e preleção.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/

domingo, 4 de dezembro de 2016

O censurável aditivo

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A linha, na usual data, acorria no baile (de Kerb). O mercador, em dono do salão e venda, agenciava animação e comércio. A arrecadação, no bailado, caía na cobertura dos encargos e tarefas. O despossuído, em mal sujeito, aplicou peça. A velha rixa, em cargo de indelicadeza, viu-se extravasada. O ardil, no claro dano, atingiu evento e festeiro. O aditivo, no retido no bolso, viu-se espalhado no salão. A crina de cavalo e pimenta moída, no cerne do invólucro, cursou largada na pista. O público, na circulação, adriçou e alastrou indevido. A coceira, em geral, ruiu nos presentes. A debandada, em hora, foi geral. O autor, no ínterim, tinha se safado. O dono, na fúria, nutria suspeito. As concorrências, nas paragens, advêm em relevante número. Os descordos, em afrontas, comentos, divisas e heranças, alteram alentos e gênios. As brincadeiras, em maldoso gosto, conferem-se indultadas, porém jamais esquecidas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://umcultural.wordpress.com

A evasiva precaução

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A família, em instalado nas adjacências do banhado e brejo, recebia incômodas invasões e visitações. As bruscas incursões, em aranhas, cobras e escorpiões, caíam na frequência do espaço (da casa e pátio). Os receios, em golpeadas, afluíam na rotina dos afazeres. Os cuidados, no extremo, pareciam arriscados e falhos. O recurso, no paliativo (da orientação de peritos), consistiu na aplicação de subterfúgios. Os abrigos, no raio da ação antrópica, apreciaram introdução e repartição de fósforo. Os peçonhentos, no aroma e risco, caminharam na debandada e migração. O alho, em reforço, via-se conservado nas instalações. As aves, em angolistas e galinhas, cooperaram no fiel aniquilamento. A chantagem, em imprópria, induziu na evasão e solução. A pessoa atenta, no adágio, acode por dois. Exatos convívios, no azar, assentam recusar na ocasião. Os humanos, em ampla propagação, invadem e ocupam sítios adversos. O revés, no comum, assenta onde menos se acredita.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sonharcom.net/sonhar-com-escorpiao/

sábado, 3 de dezembro de 2016

O acobertado suborno


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O profissional, no exercício do jornalismo, escrevia no favorável das administrações (municipais). O “puxa-saquismo”, no principal tabloide regional, sucedia na rotina (das colunas). Um tarimbado leitor, na ponderação dos escritos, pesquisou ensejo da expressão. Os governos, nas alternâncias (político-partidárias), sucediam no análogo embuste e enfoque. A avaliação, nas entrelinhas das alocuções, acorreu na curiosidade. A descoberta, na surpresa, apontou impensável e velado negócio. A filha, em função gratificada (em máximo), embolsava na classe de módica docente. O afago, no seio da família, contraía “apoio, fala e silêncio”. Os textos, na aptidão, perderam crédito e leitor. A obrigação, no apropriado autor, advém na abordagem da veracidade (na correção e equidade dos acontecidos). O jornalismo, na inquirição dos episódios, inclina-se na “insígnia da grana”. Os conteúdos, em “contagiados”, abrigam influências e negócios. As pessoas, no dinheiro, “alienam alma ao diabo”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: https://receitasparasalvaromundo.com

A súbita inspeção

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Os sujeitos, em sete, acorriam na animada conversa e folia. A praça, no centro, afluía em acampamento. O ócio, na distração, alongava-se pelas horas. A apreensão, na parca perspectiva, caía em vivenciar ocasiões. O pessoal, em fase produtiva, pintava feições (de mendicância). O vício, na provável drogadição, incidia no flagelo. Os pedestres, na circulação, semelhavam ostentar receio (do bando). A possível denúncia, no repentino, atraiu polícia. A brigada, em cinco pujantes motos, achegou-se em “ares de relâmpago”. A ordem, “em mãos para cima”, semelhava instituir pelotão. A inspeção, na busca de armas, adveio no baque. A petição, em mostrar identidade, calhou na ação. O sargento, no grupo, delongou inquirição. As informações, em cidadãos “com problemas de Justiça”, acorreram na ponderação. Os curiosos, na certa distância, admiraram show. Os policiais, no baixo ganho, ousam singular vida. Os entes, no imediato, “sumiram do mapa”. A vida urbana, em fatos, registra contos de ficção.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.cristianolima.com/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O padrão de ciência

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A estirpe, em elementar ensino e incipientes recursos, amoldou-se nas circunstâncias (das adversidades dos meios). Os problemas, na subsistência, despontaram complicados e inventivos. A grana, em auferida, caía na “eterna deficiência”. O “muito com pouco”, na economia, acorria no feitio do ganho e produção. A prática, em decorridas décadas e gerações, afluía em “saber contornar situações”. As precisões, no atenho, concorriam na própria execução e ofício. A expectativa, em alheia ajuda ou legado, concorria em negação. A pessoa, em imperativos, deve “saber pegar na massa e saber virar-se nas profissões”. As improvisações, em carreiras, ligam-se em ser agricultor, cozinheiro, jardineiro, marceneiro, mecânico, padeiro, pedreiro, pintor, vendedor... O sujeito, no êxito, coage-se em aprender afazeres e tirar tempo (nas execuções). As contratações, em extremos, calham em exclusivos e ocasionais peritos. Os autodidatas, na esperteza, incidem em economistas e técnicos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.modestiaepudor.com/