Os sujeitos, em sete,
acorriam na animada conversa e folia. A praça, no centro, afluía em acampamento.
O ócio, na distração, alongava-se pelas horas. A apreensão, na parca
perspectiva, caía em vivenciar ocasiões. O pessoal, em fase produtiva, pintava feições
(de mendicância). O vício, na provável drogadição, incidia no flagelo. Os
pedestres, na circulação, semelhavam ostentar receio (do bando). A possível
denúncia, no repentino, atraiu polícia. A brigada, em cinco pujantes motos,
achegou-se em “ares de relâmpago”. A ordem, “em mãos para cima”, semelhava instituir
pelotão. A inspeção, na busca de armas, adveio no baque. A petição, em mostrar identidade,
calhou na ação. O sargento, no grupo, delongou inquirição. As informações, em cidadãos
“com problemas de Justiça”, acorreram na ponderação. Os curiosos, na certa
distância, admiraram show. Os policiais, no baixo ganho, ousam singular vida.
Os entes, no imediato, “sumiram do mapa”. A
vida urbana, em fatos, registra contos de ficção.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.cristianolima.com/
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