Translate

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A minada celebridade


O presidente, na cotada entidade, perpetuou-se no mando. As gestões, nos pervertidos assessores e diretorias, sucediam nas dúbias práticas. Os auxiliares, no indicado no dedo, calhavam em apadrinhados e subordinados. Os anúncios, no propagado da mídia, caíam na sétima maravilha. O fruto, nas décadas de chefia, empilhou honrarias, prêmios e títulos. O imperativo, no desfecho, acabou em faltar titulações. O tempo, no decorrer das gestões, exigiu alteração e renovação. O assessor, no novato, completou designado, instruído e nomeado. As mazelas, no “varrido abaixo do tapete”, brotaram no ato e instante. A entidade, na ameaça da quebradeira, concebeu na vista. O recurso, na má direção, foi elevar preços e repassar obrigações. Os habituais associados, na cota dos serviços, precisaram cobrir o rombo. O rodízio, nas administrações, acerta no bem-estar e solidez das entidades e firmas. A eternização, no mando, cria anomalias e vícios. O poder, no escasso tempo, alista afagos e enrica figurões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://diegobayer.jusbrasil.com.br/

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O redobrado roubo


O aspirante, na pretensão da vereança e vigor da campanha, recebeu indigesta petição. O caminhão de terra, na barganha do voto, viu-se requerido no obséquio. O eleitor, no marujo de primeira viagem, aproveitou ocasião e situação. O sujeito, na admiração, escutou arrojada e ousada elucidação. O teor, na amostra da peripécia, serviu para sair na consideração e honradez. A aclaração ponderou: “A questão, no comércio do voto, adquire dimensão de redobrado roubo. Primeiro: A compra, na legislação e presente, agride direito e liberdade de votar noutro concorrente. Segundo: O artigo solicitado, no serviço, vê-se custeado pelo erário. O contribuinte, no caso distinto e nós, paga ofertada. A concessão, no comunitário, descreve maldade”. O sujeito, no estarrecido, calou no instante. O remédio, no oculto comércio, viu-se ciência e medição. Os concorrentes, no péssimo artifício, precisam impor descarte e limite. Sensatos solicitados ostentam ares de insulto e precipitação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://renovacaojamilacoimbra.wordpress.com

O ardil dos assadores



Os eventos, no cotidiano das colônias, advêm na bebedeira e comilança. As festas, em eventos de festejos esportivos, jantares bailes e reuniões familiares, incorrem no excelente e usual prato. O churrasco, na carne de frango, gado e porco, acontece nas confraternizações e degustações. As equipes, em assadores, costumam ser afamadas e instituídas. As linhas, na ciência e destreza, possuem os afamados entes e equipes. Os calejados e prestigiados churrasqueiros, na comilança e festa, avultam amizade e cartaz. O detalhe, no artifício, delineia aprendizado e narrativa. Os profissionais, no exercício do assado, escolhem melhor peça. A carne, no delicioso e macio artigo, verifica-se antecipada e elegida no autoconsumo. A tradição, na vivência, instituiu adágio: “A melhor parte da carne fica na ingestão dos assadores”. O hábito, na fartura, abstém no assento da mesa. As degustações, no banal, decorrem no rol do serviço. O suor, no dispendido, exige equivalência em ganho e regalia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.confinamentosaolucas.com.br/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A aberração vegetal


A versão, no filho das colônias, cai na comprovação e exceção. A jura, na conexão das mãos e pés, acerta no fato. A plantação, no excepcional pepino, apreciou anomalia e surpresa. A localização, na margem da calçada e interior da cidade, induziu a admirável mutação. A marcha, no aturado e banal dos pedestres, acontece no espaço da via. A observação, no apurado, consiste no aprumo dos frutos. As unidades, na extensão da visualização das donzelas alegres e jeitosas na minissaia, apreciam aberração. Os encurvados artigos, na mágica, sobrevêm no alinhado e amplo.  Os entortados itens, no julgamento das maliciosas moças, sucedem no correto e espichado. Distintos agricultores, na ciência da ocorrência, versaram em solicitar denominação da variedade (sementes). Os propósitos, no idêntico proveito e vantagem, incorrem na obtenção. A fantasia, na inovação e predição, conta engenho e informação. Os humanos, nos resquícios de símios, prezam imitação e indiscrição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedica.com.br/

Os estirados artefatos


As peças, na antiga construção, acharam-se no atirado e ocioso. Os tijolos, na base de sólido alicerce, caíam na baderna e estorvo. Os atirados, no ambiente de circulação dos pedestres e veículos, advinham no descarte e dispêndio. O sujeito, na concepção de metódico e organizado, tratou de dar paliativo e visual. As unidades, no alastrado e estorvo, auferiram extração e limpeza. O apinhado, no consecutivo, granjeou unidade e volume. As centenas, em peças, absorveram tempo e trabalho. O curioso, na extensão do disponível e manejável, consistiu nos precoces aproveitados e interessados. As peças, em cercas e muros, foram requeridas e utilizadas. As pessoas, no desarranjado e desmanchado, improvisam apatia e descaso. O antigo, no disponível e utilizável, deporta economia e negócio. Os filhos das colônias, no desperdício e imundície, incidem no costumeiro arranjo e saída. Os itens, na destinação de fadiga e tempo, incidem na serventia e valor.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://butecologia.com.br/

O singular osso


O velho cão, no acréscimo de dias, arrastava-se no convívio e pátio. O casual, na caçada e excursão, incorria na derradeira alegria e dificuldade. Os exemplos, na confiança e ofício, instituíram peculiar afeição e consideração. O totó, no seio familiar, faltava apenas “discorrer e raciocinar”. A família, no afago e trato, versava em abrigar e ofertar gratidão e presente. A alimentação, no conjugado das ceias, abonava no singular osso. O animal, na falta de molares e problemas de mastigação, caía no receio e suspeita. A concorrência, no elementar descuido, tratava de furtar sustento. Os ossos, na lista dos caninos, calhavam na elegida iguaria. O jeitão, na extrema atenção, ocorria em consumir e cuidar mantimento. Os abonados mimos, no amor e distração, viam-se roídos e sorvidos. O idêntico, na afeição e atenção, aplica-se aos humanos. As pessoas, na supervivência, apegam-se aos cargos e ofícios. O dinheiro, na dimensão do uso, decorre em colheita ou perdição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.portalpets.com.br/

domingo, 27 de dezembro de 2015

O casual ensejo


O filho das colônias, na circulação da rua, deparou-se no acumulado e rejeitado. Os detritos, em folhas, galhos e gramas, caíam agrupados e estirados no asfalto. O empecilho, na carência de ajuntamento, alocou-se no material. O descaso, em pedestres e veículos, calhava no lixo. O orgânico, no ativo e disciplinado ente das colônias, vislumbrou ensejo e perspectiva. Os materiais, na inclusão em sacolas, ocorreram na acumulação. Os amontoados, na área da modesta horta, foram inseridos. A cobertura, no solo, viu-se executada. A recuperação, no corroído e socado, adveio no fruto. A terra, na tênue área, calhou na melhoria. Os chás e temperos, no alento, exteriorizaram agradecimentos e crescimentos. Os produtos, na algibeira, improvisaram alegria e economia. O parco, no acréscimo diário, institui amontoado no ajustado. As oportunidades, no unido, escondem-se nos problemas. A pessoa, na sabedoria, vislumbra oportunidades e possibilidades em quaisquer ambientes e situações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://flores.culturamix.com/