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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A especial criatividade


As pessoas, nas garrafas pet, improvisam uma porção de necessidades e utilidades. A praticidade conduz a utilidade. A engenhosidade e esperteza favorece a melhoria de vida!
O cidadão, prático por natureza, congelou duas garrafas de água. Os artefatos, enchidos de líquido, foram congelados no freezer. O gelo assemelhou-se a resistente pedra!
As peças, no estado sólido, foram enroladas em modesta toalha. O invólucro, no quarto de dormir, colocou-se defronte aos aparelhos (ar condicionado ou ventilador).
A umidade, no abafado quarto, viu-se acumulada e propagada. O artificial vento, na proporção do descongelamento, arejava e refrescava o saturado ambiente!
A fresca brisa, por certas horas, instalara-se no fechado leito. Uma modesta forma de diminuir o aquecido ar. O estratagema acrescia condições úmidas ao espaço!
Os paliativos, em situações, externam belas economias e serventias. O cidadão, nas adversidades, precisa saber improvisar. O mundo pertence aos espertos e inteligentes!
As dificuldades e necessidades estimulam a criatividade humana! Singelas descobertas modificaram tradicionais modos de vida!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogdotarso.com/

O tardio arrependimento


O aluno, entre colegas, fazia descaso dos estudos e formação. As brincadeiras e implicâncias, como diversão, assumiram o centro das atenções e preocupações!
O professor, dentro das possibilidades, procurou administrar, ensinar e relevar a situação. A realidade, nas cobranças de índices de aprovação, obrigou a “fechar algum olho”!
O profissional, na pressão de vaga dos novatos, precisou aprovar e despachar os veteranos. A realidade educacional, na falta de espaço, favoreceu os desleixados e relapsos!
A aprendizagem, na imaturidade, transmitiu as noções básicas dos conhecimentos e experiências. As habilidades, como linguística e matemática, foram à base dos conteúdos!
Os indivíduos, saídos do educandário, amadureceram e cresceram na vida. O trabalho viu-se obrigação. As famílias foram constituídas. As necessidades viram-se avolumadas!
O arrependimento criou choradeira e lamúria. A baixa formação e qualificação desperdiçaram valiosas oportunidades. O baixo salário sobrou como “ganha pão” e opção!
A difícil vida tornou-se situação. A cobrança deparou-se com a baixa qualificação! As lembranças, dos conselhos e insistências, foram frequentes e muitas do velho educador!
As conversas, nos ocasionais encontros e reencontros, foram as tradicionais referências do fraco desempenho. O arrependimento e lamento abalou a singela alma!
O estudo, na ascensão profissional, tornou-se essência e preferência. A formação escolar ostenta-se alheia a corrosão e roubalheira!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.luzdaserra.com.br/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O espírito indomável


O jovem, filho das colônias, tentou ariscar a sorte na cidade grande. O trabalho braçal, na lavoura, seria substituído pela suave jornada urbana! A labuta prometia ganho certo!
O fulano, na empresa de calçados, empregou-se como mão de obra. A tarefa, na linha de produção, seria uma constante e ininterrupta repetência! O homem via-se como máquina!
A ocupação, por semanas, meses ou anos, prometia o exercício da exclusiva função. Os amigos e conhecidos, na minguada renumeração, submeteram-se a estafantes jornadas!
O processo de fabricação, em nenhum momento, acabaria assimilado na confecção. O emprego, na prática, induzia o cidadão à atrofia mental. Aquela idêntica rotina suceder-se-ia!
A situação, no exclusivo e único dia, viu o camarada no emprego e trabalho. O jeito, na ambição maior, consistiu em retornar provisoriamente as tarefas da lavoura!
A ideia, de autônomo profissional, havia sido pensada na tenra idade. O dinheiro, nas escassas privadas economias, foi empregado para enveredar no auto negócio!
A condição de subalternos vê-se rejeitada por muitos. Estes, nas ambições, carecem de comercializar a força de trabalho. Cada qual precisa descobrir e seguir seu norte!       
Os filhos, criados como donos do próprio nariz, carecem de sujeitar-se a condição de semiescravos.  A vida revela-se uma contínua corrida atrás do dinheiro e sonhos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogdojorgeamorim.com.br/

As mudanças no poço


O morador, na encosta, mantinha especial nascente. Esta, por gerações, abastecia o consumo das necessidades preeminentes. Uma pérola encravada no interior da mata!
A família, no trabalho das proximidades, abastecia-se nas emergências. A nascente fornecia alento no refrescar e tomar. A fauna afluía para abastecer-se nas carestias!
O abandono, da agricultura familiar de subsistência, levou a mudanças de interesses e prioridades. A canalização, entre baixadas e morros, viu-se necessidade e possibilidade!
Um cano, de longa distância (dois mil metros), afluía e conduzia o valioso líquido (ao pátio). A encosta, como antiga lavoura, acabou reflorestada. O eucalipto ganhou a primazia!
Centenas de mudas ocuparam o solo. A exótica espécie, no conjunto da vegetação, via-se mesclada à nativa. As exuberâncias e grossuras salientaram-na no ambiente!
O curioso ligou-se a riqueza natural. A água, nos dias de extremo calor, sumiu no afloramento. As plantas absorveram os recursos hídricos. A família “ficou a ver navios”!
O reflorestamento, encravada na floresta, originou mudanças no subsolo. A mão do homem, no imprevisto, altera e renova exuberantes e magníficos cenários e mananciais!
Os recursos naturais despertam cedo a cobiça e vantagens financeiras. Água, em quaisquer ambientes e espaços, faz a especial e ímpar diferença!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.infoescola.com/hidrografia/mananciais/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O espírito das carências


O contribuinte, como funcionário público, ganhou determinada incumbência e tarefa. Este, responsável no almoxarifado, atendia pelo fornecimento dos materiais de expediente!
A responsabilidade, como filho das colônias, lia-se por necessidades efetivas. O abastecimento e fornecimento sucediam-se no rígido controle dos dispêndios!
O camarada, criado no espírito das carências, aplicava os tradicionais ensinamentos de poupador. O controle, para receber novo, consistia na avaliação e conferência do velho!
O material, entre outros, via-se no exemplo das canetas e lápis. Os artefatos, na renovação, precisaram ser mostrados à chefia. Ela decidia a disponibilidade e necessidade!
As cargas vazias, no pleno uso, eram comprovação efetiva da renovação das canetas. Os toquinhos de lápis, na extrema utilidade, revelara a racional substituição!
A racionalidade, nos artefatos, fora princípio de melhoria no ente coletivo. Os ganhos financeiros, em recursos, puderam ser canalizados e empregados na qualidade dos serviços!
O pensamento, na cabeça de colegas, entendia-se como pão duro e retrógrado. A aposentadoria, da chefia, aboliu a prática. O dinheiro viu-se de uso abundante e descuidado!
O exemplo, na prática cotidiana, revelar-se-ia uma afronta as reais situações de inúmeros erários. Os desperdícios, desvios e roubos seriam apagados e riscados dos mapas!
Os econômicos e responsáveis cuidam e zelam o patrimônio alheio como fosse o próprio. O poupador guarda e reserva recursos às necessidades e imprevistos do porvir!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

A exuberância vegetal


Os pioneiros, como colonizadores, foram enfiados literalmente no contexto da floresta. O desejo do pedaço de terra levou a instalação no interior das propriedades!
O estudo e reconhecimento, na gama de espécies, tornaram-se fascínio e necessidade. A exuberância, na Floresta Pluvial Subtropical, despertou interesse pela diversidade!
As magníficas árvores, nas baixadas, encostas e morros, pipocavam pelos inúmeros ambientes e áreas. As beiradas, dos cursos fluviais, viram-se as terras propícias às lavouras!
A variedade na fauna somou-se através das incontáveis espécies. As necessidades de proteínas animais, nas emergências de carnes, viram-se suprimidas pelas caçadas e pescarias!
As conversas e observações, entre desbravadores, levaram a nobre constatação. O contraste, comparado à velha Europa, sucedia-se nas paragens sul-americanas!
A sabedoria, na experiência, reparou: Os humanos, no dia, carecem de consumir a riqueza produzida durante a noite! A massa vegetal amplia-se no intervalo de horas!
O fato instalou o desleixo e desapego ao trabalho! A rica e variada mãe natureza, na fauna e flora, produziam significativas sobras à pacata subsistência dos naturais!
A devastação, na derrubada dos matos, via-se afronta aos indígenas. Os intrusos, brancos europeus, danificavam e minavam desconhecidos cenários e ecossistemas!
A colonização, na prática, externou o choque de culturas. A natureza, no contexto dos pastoreios e roçados, resguarda-se do extermínio massivo de espécies!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/florestas-tropicais

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O hotel familiar


As férias escolares, em função das greves universitárias, atrasaram o cronograma escolar. Os filhos, nas férias de verão, retornaram finalmente aos respectivos lares!
A convivência familiar torna-se uma possibilidade e realidade. O alívio, das variadas exigências, proporcionara alegria e satisfação. A folga vê-se para revigorar corpo e espírito!
A aprovação permitiu o suspiro com sucesso. Os sonhos renovam-se com a especial profissionalização. Investimentos massivos, em formação, foram preocupação familiar!
A filha única, estudante na universidade federal, pode achegar-se ao torrão. A residência, no regresso, ganhou renovação. A família encontrava-se felizmente reunida!
Os pais, nos hábitos, estranharam o esdrúxulo modelo de vivência. A fulana, com namorado, instalou-se como hóspede. O sono prolongado estendia-se próximo ao meio dia!
O trabalho, nas diárias necessidades, ficou restrito a genitora. Os encargos da sobrevivência restringiram-se as obrigações paternas. Ajudas verificaram-se uma dificuldade!
As férias viram-se degustadas e prolongadas. A ausência de despesas aumentou a permanência. As mordomias, na fartura, proporcionaram ociosa existência!
A situação descreve o choque de gerações. Uns, por inexperiência, encontram-se “fora da casinha”. A boa vontade possui limites. Uns são felizes, porém ainda reclamam!
O cidadão precisa carecer de abusar da boa vontade. A ajuda revela-se imprescindível para o bom funcionamento de quaisquer estruturas e organizações!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.archdaily.com.br/