O
morador, na encosta, mantinha especial nascente. Esta, por gerações, abastecia
o consumo das necessidades preeminentes. Uma pérola encravada no interior da
mata!
A
família, no trabalho das proximidades, abastecia-se nas emergências. A nascente
fornecia alento no refrescar e tomar. A fauna afluía para abastecer-se nas carestias!
O
abandono, da agricultura familiar de subsistência, levou a mudanças de
interesses e prioridades. A canalização, entre baixadas e morros, viu-se
necessidade e possibilidade!
Um
cano, de longa distância (dois mil metros), afluía e conduzia o valioso líquido
(ao pátio). A encosta, como antiga lavoura, acabou reflorestada. O eucalipto
ganhou a primazia!
Centenas
de mudas ocuparam o solo. A exótica espécie, no conjunto da vegetação, via-se mesclada
à nativa. As exuberâncias e grossuras salientaram-na no ambiente!
O
curioso ligou-se a riqueza natural. A água, nos dias de extremo calor, sumiu no
afloramento. As plantas absorveram os recursos hídricos. A família “ficou a ver
navios”!
O
reflorestamento, encravada na floresta, originou mudanças no subsolo. A mão do
homem, no imprevisto, altera e renova exuberantes e magníficos cenários e
mananciais!
Os recursos naturais despertam
cedo a cobiça e vantagens financeiras. Água, em quaisquer ambientes e espaços,
faz a especial e ímpar diferença!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.infoescola.com/hidrografia/mananciais/
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