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sábado, 5 de novembro de 2016

O minado boato

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O sujeito, no lugar do trabalho, achegou abalado e aborrecido. A xingaria, no baque, irrompeu harmonia (do recinto). A amiga, em colega (de trabalho), havia enviado informação. O emitido, em medida (na Câmara dos Deputados), seria da eliminação (do décimo terceiro salário). A resolução, no “silêncio da noite”, teria sido aprovada (em lei antipopular). O servidor, na minada fofoca, tratou de “repassar peixe podre” (aos pessoais). Os atingidos, em subtração (de ganhos), semelhavam “entrar em pé-de-guerra”. Os opróbrios, na “imputação de pragas”, afluíam na casta política. O receio, na restrição, adviria no dilema de cobrir dívidas. A conversa, na investigação (dos jornais), rescindiu na “nuvem negra”. As pessoas, no habitual da telefonia, convivem em atropelos e inquietações (em fruto dos lavrados impróprios). Uns, em dúbios interesses, amparam boatos e embustes. Os problemas, no desenhado, faltam de ocorrer no concebido. Os acomodados, na perda de direitos, acorrem em alarido e comoção.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://patriciaferreiraa.blogspot.com.br/

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

As técnicas familiares

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A crise econômica, no descalabro (dos empregos e empresas), incide no retorno às envelhecidas ciências e habilidades. As iniciativas, em serviço, ocupam garagens, moradas e puxados. As famílias, no inserido urbano, apelam às decorridas vocações. A noção, na cancha e memória, incide no “reinvento de ofícios”. As técnicas, em incipiente negócio, afluem em atelieres, barbearias, confeitarias, funilarias, mercearias, salsicharias, sapatarias... Os dotes, em microempresas, atendem modestas precisões. O comércio, em venda miúda, calha nos amigos, parentes, vizinhos... A razão, na globalização e neoliberalismo, visa cunhar opções de sustento. Os salários milionários, em burocratas e técnicos, andam em abreviados e calculados dias. O lema, na aptidão, versa na própria invenção e reinvenção. O trabalho, no emprego (dos familiares), esquiva das pesadas obrigações (trabalhistas). A condução, ao trabalho, brota restrita. O engenho, no ganho financeiro, confere demonstração da inteligência e sabedoria.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.sindicatodaindustria.com.br/

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A velha comprovação

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O agricultor, no perdido da linha e propriedade, descobriu manha da sobrevivência. O assimilado, no ilustrado da tradição (oral e familiar), aplica-se nas épocas e gerações. A experiência, na ação diária (do suor), reafirma regra e técnica. A velha comprovação, em avaliações das restrições, arrola-se na “precisão de batalhar”. O acúmulo, em acanhadas sobras, emana do ativo e massivo trabalho. A abastança, em criações e plantações, advém da ciência e técnica da produção (na exploração dos recursos). A poupança, no infame dinheiro, procede da disciplina (em gastos e investimentos financeiros). O propósito, em granjear (da caridade e esmola na assistência social), incide em frustração e miragem. O ente público, no autêntico negócio, extrai dividendo e fisco (das obras coloniais). O produtor, no seio da terra, condena-se em diversificar e multiplicar artigos. As tarefas, no contínuo, decorrem em cátedra de benzido ofício. As melhorias, na condição de vida, transcorrem da diligência e economia.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.dinheirovivo.pt


A diária invasão

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O morador, em acanhado agricultor, liberou acesso (da estrada geral). A porteira, na outrora banal cancela, mostrou-se abolida e movida. O fato, no escasso tempo, descreveu no “deus nos acuda”. Os feirantes e forasteiros, na diária invasão, afluem no desígnio das vendas. Os artigos, na gama de miúdos, concorrem na exibição da oferta e intenção da revenda. O curioso, em adestrados (nos artifícios de venda), advém no operacional emprego. O juízo, na ausência de dinheiro, acode em disfarçada afronta. O difundido, em possuidor de grana, calha no morador colonial. O natural, na propriedade, advém na desconfiança (da segurança). Os malandros, na inicial ocasião, conjecturam panorama (das criações e instalações). A segunda ação, na escamoteada chegada, delineia efetivação da delinquência. As filmagens, no alastrado de câmaras (no ambiente urbano), “afugentam e exportam trapaceiros”. Os sujeitos, em endividados (dos excessos nos gastos), forçam-se em “alocar pé na estrada”.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.luz.vc/

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O principal da instrução

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O sujeito, na classe de aluno, passou comprimido e encerrado anos. Os educandários, em circulados, ensinaram consumos e lecionaram crenças. O cálculo e língua, em disciplinas básicas, viam-se “inseridas goela abaixo”. O teórico, no assimilado (de duas décadas), ignorou essencial (ao sustento). O principal, na obra da formação (oficial), falseou no orientado (dos múltiplos cursos e fases). O empírico, no convívio (prático e social), apontou indispensável aprendizagem e substância. A sabedoria, no básico, caía na racional gerência e multiplicação monetária. O escasso dinheiro, no auferido (do suor), faltava das explicações e modelos de administração (na capitalização e propagação). O efeito, no diário da supervivência, incidia em persistidas penúrias e servilismos. O amigo, em colega de infância, auferia pouco e avultou império. O erudito, no epílogo, “bateu na porta do aparente iletrado” (na “imploração de serviço”). A situação das finanças, no capitalismo, define êxito ou malogro existencial.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.posfacio.com.br/

O assombro dos centímetros

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O filho das colônias, no encravado do edifício urbano, inovou no apartamento e edificação. Os parcos centímetros, na sacada da casa, extravasaram na criação e inovação. A origem, no cunhado das colônias, encontrou jeito (no exercício). O plantio, em caixões de madeira (calhadas na área dos estimados três metros quadrados), acorreu na nova e utilidade. Os enchidos, em terra orgânica, caíam no próprio ao cultivo (em acréscimo e exuberância). O exemplo, na alface, alho, cebola, couve, espinafre, repolho, rúcula e tomate, recebiam infames unidades. Algum chá, em vaso, somou-se no ajuntamento. O sol, na acolhida matinal, imprimia alimento e obra. Os artigos, no casal, advinham em frescos e sadios (no reforço da ingestão). O preceito, em “livres dos agrotóxicos”, afluía no principal ensejo. O manuseio, no anexo da morada, caia em distração e satisfação. Os cuidados, no meticuloso, amainavam neuroses (do clima artificial). A pessoa, no anseio e empenho, institui assombros e inovações.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://saude.consultaclick.com.br/


A cátedra de político

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O sensato cidadão, na obra do trabalho, vivia na amostra das avessas. As iniciativas, em vários serviços, afluíam na canseira e cessação. O sujeito, na real, parecia “procurar quem inventou o suor no ofício” (no interesse de dar uma “sova de pau”). O bolso, no contínuo, caía na falta de grana. Os impetrados misteres, no breve padrão, afluíram em “afronta e insulta profissão” (agricultor, ambulante, educador, motorista, vigia...). A ocasião, no certeiro cargo, vislumbrou exercício (na carreira pública). A cátedra, em vereador, sucedeu no legislativo. Os votos, na arte da convicção, instituíram tarimbado político. As funções, no parco tempo, firmaram ardil (das discussões e falas). O ócio, em intermináveis excursões e reuniões, assumiu execução e paixão. O salário, no desenlace (do mês), afluía no avultado e extraordinário. A experiência, no emprego, criou disposição e vocação. O ditado, na manha dos antigos, ratificou ditame: “O boêmio, na falta de esforço e serviço, inventa em ser político”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.colegioweb.com.br/