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sábado, 4 de junho de 2016

A economia de guerra


A senhora moça, em filha das colônias, viu-se criada na carestia e dificuldade. As saídas financeiras, na gama de manos, caíam limitadas nas despesas. As técnicas, na capitalização, ocorriam em preceitos de vivência. Os ambientes, em danças e folias, sobrevêm no abuso dos preços. As bebidas, no custeio das ocasiões, acorrem no “assalto ao desatento bolso”. O artifício, na diminuição de gastos, advém no inicial acesso. O ingresso, no módico preço, advém no início dos eventos. O consumo, na precisão de fluido, calha no subterfúgio. A garrafa, na água, calha assentada na bolsa. A ingestão, no interior do sanitário, acontece na discrição. A economia, em tempos de “vacas magras”, improvisa frente à abjeta receita. Os amigos, em situações, “mandam cerveja e refri”. A equivalência, na cortesia, sucede na pretensão do bailado. A baixa receita, na desdita da incipiente instrução escolar, obriga fazer prodígios no modesto. O esperto, no suado salário, institui apreciáveis ardis de adição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.saudedicas.com.br/

O reverbério intestinal


O residente urbano-rural, no retorno ao sítio, apreciou abundância das frutas. As bergamotas, laranjas e limas, no contexto do outono, caíam no apodrecimento. A ocorrência, no associado das árvores, confere usual sina. A degustação, no contíguo da companhia e prazer das plantas, auferiu soberba alegria. A ingestão, no bagaço e líquido, instituiu brusco e precoce reverbério. O desarranjo, no pequeno tempo, resultou na correria e incômodo. As unidades, no diminuto tempo frio, haviam “apanhado da friagem”. Os orvalhos, nos itens, resultam na melhora da qualidade. Os cuidados, na deglutição do bagaço, acodem na “tempestade intestinal”. A atitude, na sabedoria, advém em degustar líquido. As bagas, no agradável ao paladar, incorrem na obrigação do rejeite. O experimento, no gosto das vivências, coopera na sobrevida. Os bucólicos encantos, no quotidiano, avigoram afeições da existência. Os modestos, aos incautos, externam aclarações e informações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://universodasflores.wordpress.com

O princípio do boicote


O filho das colônias, no alojado urbano, adota ajuizado e encanecido artifício. O exercício, no princípio de aquilatar suado dinheiro, acontece nas ocasiões das compras. Os artigos, no consumo básico, calham na direção das ofertas (estação). Os horários, nas compras, convivem nas oportunidades oportunas das promoções. Os artigos, no fora de safra, incidem no plausível rejeite. Os análogos, no gasto, conferem contraídos. Os preços, no descomunal do período, permanecem facilmente no aguardo das prateleiras. Ulteriores clientes, na classe de abonados e afoitos, poderão adquirir frutos. Os exemplos, no habitual, ligam-se nos alfaces, batatas (inglesa), cebolas, tomates... O alho, na aberração, sobrevém na quantia de remédio. O ardil, no desfecho, freia excessos nas cotações. A desvalorização monetária, no conto da inflação, mostra-se dispendiosa e um dissimulado imposto. A capitalização, no exercício efetivo de sobras, sobrevém na ciência de ajuizados e disciplinados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://masqofertasdeempleo.com/

O agradável ao útil


O filho das colônias, no residente urbano, inovou no ambiente e plantação. O terreno, na esquina de centro, carecia de maior dimensão e ocasião. A área, no apertado, deu origem na arborização e construção. O espaço, na horta e pomar, transcorria na aparente inviabilidade. O recurso, no agradável ao útil, foi arborizar calçada. As aberturas, entre piso de concreto e pedra, admitiram enxertadas mudas. Os citros, nas bergamotas e laranjeiras, auferiram cultivo. As plantas, no pequeno tempo, produziram avivadas e prodigiosas bagas. A família e pedestre, na dezena de unidade, valeram-se da arquitetada melhora. A arborização, no usual da ornamentação, ganhou ares de belo horto. A produção e sombra, em companhia, advieram das caridosas plantas. A saída, na ciência do valor do solo, originaram admiráveis retornos econômicos. Aquele alegórico ditado: “Quem não tem cão, caça com gato”.  As ideias, na atuação e esperteza, revolucionam ambientes e convívios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://economia.uol.com.br/

segunda-feira, 30 de maio de 2016

O pavor do lobisomem


A invernia, na demasiada umidade, origina intensa cerração. O vapor d’água, nas baixadas e vales, mantém cerradas as paisagens e visões. Os carvoeiros, na queima acirrada das lenhas (em fornos), instigam moléstias e temores. A fumaça, na mescla do prodígio humano e natural, cria cheiroso e tenebroso ar e negrume. O lobisomem, nas ambulações das retiradas linhas (Germana Fundos/Teutônia/RS e Linha Brasil/Paverama/RS), “entra no parafuso” e sufoco. A respiração, na imprudência, institui mal estar n’alma. O fator animal, na discreta e retraída criatura, altera psique. A atmosfera, nos devassados rumos (na contraída fuligem), induz na moléstia. A indisposição, na paragem, demuda gênios e impulsos. Os cães, na analogia canina, dobram-se no desenhado do pseudo-homem. Os alertas, nas incursões, conferem cochilo. O alvo, na carne e sangue, incide nos contratempos. A ficção, na anomalia da conduta, instituiu conto e mito. As pessoas, no sobrenatural, aferem bisbilhotice e receio.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Neblina-Tomando-a-Paisagem/

O aviso prévio


O colonial, no contexto da retirada linha, almeja aventurar na política. A vereança, na ideia do ganho e representação, incide na pretensão. A bancada, no antigo “partido dos mimos” (sociais), acorre na idolatria e preferência. O residente, na doce ilusão, pensa em “arrebentar na votação da sensata vila”. O ambiente, no acobertado, vê-se sobrepujado no “comércio dos sufrágios”. A vizinhança, entre amigos, conhecidos e parentes, imagina ser depositária da confiança. O certo sujeito, no pré-aviso do vexame, procurou dimensionar aposta. Os votos, na modesta cifra, faltariam na dimensão do número calçado no tamanho do pé. A propriedade, em certa área, viu-se “passada no troco”. A razão, em recursos, cai em investir na “malfadada campanha e pleito”. A decepção, no desenlace, acabará no amargo conto e instrução. A pessoa, na formação, paga caro na “escola da vida”. Os comentos e opiniões, em modestas comunidades e estirpes, verificam-se críticas e exatas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://estacao47.wordpress.com

domingo, 29 de maio de 2016

O prodígio econômico


A dona, no clima da carência, acorria na arranjada economista. A prática empírica, no acúmulo, imitava em conseguir prodígio. As saídas, na parca grana e solo, acudiam na geração de bens. Os baixos ganhos, no recebido braçal, granjeavam assombros. As compras, no principal, multiplicavam artigos. O padrão, na arte da demonstração, caía no par de moedas. As sementes, em legumes, viam-se contraídas. O cultivo, em parcos dias, abastou estirpe nas saladas/verdes. A aquisição, nos módicos dois, aumentou na contenção dos oitenta. As trocas, no comércio, caíam nos itens básicos das promoções. Os comes e bebes, na redução, eram preparados nas azadas ciências e destrezas... O espírito, em “pão duro”, instituía divisas e sobras. A filha das colônias, nas carestias, criou-se nas essências. A economia, na autoprodução, incidia na especialização. A fartura, no tempo, abrigou-se no meio. A mente, na ciência e inclinação, abona pródigas mãos. A fortuna, no destino, flui em atitudes e práticas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/