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terça-feira, 15 de março de 2016

A revelação



A mulher, no bate-papo das amigas, apregoou os atributos e detenções. O consorte, na larga grana, dá na fartura e lampejo. O conforto, no regozijo, acorre na admirável propriedade. A passagem, no artifício, acorda ciúmes e invejas. Múltiplas, na péssima escolha, condenam-se nos afazeres e sustentos. O abrigo, no íntimo, advém na constância e doação do benfeitor. O fato, na agregação, delineia azar de inúmeras e sorte de raras. O corpo, no chamego, cai no precioso artigo. Os cônjuges, no comum, discordam: algumas anseiam em serem adoradas e diversas priorizam conforto. A união, na vivência, aflui no melindroso e valioso negócio.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.tripadvisor.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2016

A exclusão


A esposa, na dúvida e orientação, achegou-se na festança. O bailado, no ativo, acontecia na domingueira. O boato, no bate papo das amigas, existia da achegada do conluiado. O jeito, no “in loco”, versou em auferir ocorrência. O homem, no agrado da pista, caía nas amassas e danças. A mulher, na fúria, agrediu marido e sócia. O fato, na violência, afluiu na avaria dos direitos. A agressora, no baque, acabou excluída do recinto. Os seguranças, no direito, conduziram no acesso afora. A norma social delineia: “A pessoa, na agressão, perde direitos e ensejos”. Os corretos, em circunstâncias, perpassam como errados e parciais.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://chapeco.sc.gov.br/
Imagem meramente ilustrativa.

Os pedintes


O sujeito, nas andanças das cidades, confronta-se nos originais pedintes. Os jovens, na listra dos vinte aos trinta anos, solicitam as módicas moedas. O argumento, na pedida, advém, “em melhor pedir do que furtar”. Múltiplos, no banal, poderiam ser filhos ou netos. A gente nova, na aplicação e energia, poderia granjear ofício. Qualquer tarefa, na escassa mão de obra (braçal), emanaria no acrescimento e proveito. O trabalho, no comum, transcorre distante dos alvos e ensinos. As dádivas, na alegação do alento, direcionam-se na droga e ócio. A imagem, no espaço urbano, alastra-se nas praças e vias. As pessoas, no social, circulam adoentadas.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.saocarlosemrede.com.br/

A concepção


O metódico morador, nas tarefas do domínio, sucedia na aversão e extermínio das aranhas. As teias, no impróprio das construções e lenhas, caíam na dificuldade da limpeza e perigo da picada. A chance, na produção das vassouras, alterou concepção. O problema, na instituição de fábrica, divisou ganhos. As sujeiras, na missão dos inadequados, afluíram no ativo comércio. Os proprietários, em prédios, necessitavam das vassouras. O sujeito, na profissão, acudia em ativo fabricante das peças. Os achaques, na esperteza, viraram artifícios do sustento. O dinheiro, na captação, direciona costumes e juízos.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tecmundo.com.br/

segunda-feira, 7 de março de 2016

O serviço singular


O sujeito, na estirpe de astuto e ocioso, assentou-se no bonitão e maioral. A cerveja e lanche, na agitada rodoviária e no horário nobre, afluíam no assento usual. O bem vestido, na gravata vermelha, paletó escuro e sapato lustrado, plagiava em ser doutor. Os próximos, na bisbilhotice e implicação, trataram de aferir ocupação. O trabalho, na manha do mero celular, acudia nas chamadas e préstimos. As clientes, no amparo íntimo, ligavam no desejo da companhia e volúpia. O afamado garanhão, no ofício, auferia alçado montante. O restrito círculo, nas madames, acorria na freguesia. Os cônjuges, na alta cifra de rainhas e zangões, delineiam ignóbil atuação. O pormenor, no fim, sucede na “baixa obra e germino dos ovos”. As pessoas, na variedade de aptidões, tratam de auferir sustento. As precisões, nos bastidores, cingem nos ambíguos e estranhos comércios. O gigolô, no serviço singular, descreveu ciúmes e histórias. As camaradagens, no mau acolhimento, advêm na ansiedade e indisposição.

Crédito da imagem: http://www.papodecinema.com.br/filmes/gigolo-americano

Imagem meramente ilustrativa.

O velho sistema


O agricultor, no cultivo de oito anos, adveio no sensato fruto e resultado. O mato, na acácia negra, gerou madeira e receita. Os acentuados metros, no excelente preço da lenha, auferiram renda e sobra. O ganho, no replante da extensão, denota persistir no negócio. A espécie, na força do solo, aprova renovação de safra. O fato, na sabedoria agrícola, expõe o sistema dos antigos. Os plantadores, na apropriada atuação (cultura e safra), conservam-se devotados na atividade e mercado. A variação, na alteração de plantio, decorre na extensão do péssimo desempenho. O problema, na iniciativa, sobrevém na oscilação do preço e retorno delongado do dinheiro agregado. A agricultura, na vinculação das intempéries, advém na sorte de jogo (loteria). A diversidade, na produção, indeniza eventuais avarias e imprevistos. A destreza, na acanhada propriedade, adestra em produzir muito em pouca área. Os comércios, na inserção no sistema, solicitam constantes ajustes e operosidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ciflorestas.com.br/

A força das promessas


O moço, na juventude, tomou rumos do consórcio. As juras, no altar da igreja, emanaram nos cerimoniais da tradição. O matrimônio, na admirável festança, ajuntou amigos e parentes. As relações, na chegada do filho, iam de “vento em pompa”. O tempo, na sensata hora, delineou assombro e desgraça. A esposa, na meia idade, contatou chaga do câncer. O óbito, em escassos meses, adveio na doente. As juras, no afirmado da crença, balançaram na extensão das precisões. O sujeito, na falta da associação, avaliou aferro e eficácia das expressões. A solidão, na falta da afeição, despontou demorada e desumana. O fato, em parco tempo, levou no abrigo do leito da desquitada senhora moça. O enlutado, na global de abstinência, fraquejou no ajuramentado. A sexualidade, no agrado, viu-se indispensável. Viúvo, na real, vê-se aquele que vai e não quem fica.  A pessoa pode jamais dizer: “dessa água não bebo”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.soudesergipe.com.br/