O sujeito, nas
andanças das cidades, confronta-se nos originais pedintes. Os jovens, na listra
dos vinte aos trinta anos, solicitam as módicas moedas. O argumento, na pedida,
advém, “em melhor pedir do que furtar”. Múltiplos, no banal, poderiam ser
filhos ou netos. A gente nova, na aplicação e energia, poderia granjear ofício.
Qualquer tarefa, na escassa mão de obra (braçal), emanaria no acrescimento e
proveito. O trabalho, no comum, transcorre distante dos alvos e ensinos. As dádivas,
na alegação do alento, direcionam-se na droga e ócio. A imagem, no espaço urbano,
alastra-se nas praças e vias. As
pessoas, no social, circulam adoentadas.
Guido Lang
“Artimanhas
do Diário das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.saocarlosemrede.com.br/
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