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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O excepcional refúgio


O morador, a título de embelezar o pátio, encheu de plantas o cenário residencial. O filho das colônias, em síntese, via-se protegido e refugiado na nativa vegetação!
O detalhe, nas variedades de espécies, recaiu sobre o tradicional coqueiro. Este, alheio as estiagens e geadas, ganhou a presença de dezenas de unidades. O visual via-se ímpar!
As palmeiras, como símbolo de perenidade, constituíram espécie de oásis. As palmas, no conjunto da vegetação, davam os ares do especial colorido e particular saliência!
O curioso, na caseira arborização, via-se no afluxo das diminutas aves. Os pássaros, de singelo porte e silvestre origem, abrigavam-se e viviam no interior do verde escuro das folhas!
A vida, no “só Deus sabe donde o afluxo”, somava beleza e mimo a criação. O espetáculo, na apreciação, ocorria junto aos exercícios dos trabalhos e rodadas de chimarrão!
As próprias, no refúgio, encontravam farto alimento. Os ambientes, nas adversidades ou bonanças, possuem encantos e segredos! O espectador precisa de olhos para reparar!
Os modestos detalhes encarregam-se de esconder a grandiosidade divina. Os cenários artificiais, aos atentos olhos, espelham o conhecimento e espírito dos criadores!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.regiaodosvales.com.br

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O ímpar presente


O final de ano chegou no calendário. Os atropelos e correrias avolumaram-se nas compras e férias. Os presentes, na alegria do comércio e indústria, proliferam nas relações!
Os filhos, em função dos variados gostos e preferências, ganharam mimo financeiro. A maneira possível de presentear a contento. Cada qual adquirir seu sonho de consumo!
Os pais, como brinde, solicitaram presente vão. Este relacionou-se a singela postura familiar. O desejo consiste em acabar com alcunhas, discussões e gritarias familiares!
Os membros, na diária convivência, extinguirem resmungos e xingamentos. O pedido reside na adoção da civilidade. Uns ouvirem mais aos outros nas rotineiras relações sociais!
Palavras impróprias, nos espíritos alheios, originam variados humores e presságios. A necessidade, de convivência e rodas de conversação, revelam-se nobres virtudes!
A paz de espírito, no novo ano, vem a ser o excepcional presente. A fartura material, em famílias, dispensa a doação de presentes. A paciência e silêncio revelam-se uma terapia!
Os desejos e sonhos, no geral, mudam conforme épocas, gerações e recursos. A fartura material carece de ser sinônimo de felicidade e realização!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br

O especial teste


A fulana, à beltrana, contou um íntimo caso. Este apresentava-se particular mentira. A intenção, como invenção, consistia em medir a confiança e sinceridade!
O reservado fato, no ambiente de trabalho, ostentava-se especial lorota. A mentira, a título de avaliação e teste de sigilo, viu-se relatada a sicrana. Esta mostrou-se atenta ouvinte!
A cidadã, na ingenuidade, recontou aos alheios ouvidos. Uns colegas, sabendo da história, vieram pedir detalhes. Esta, exclusiva conhecedora, denunciou-se no procedimento!
As conversas e relatos, neste instante, “ficaram medidos a esses ouvidos”. A isca, na prática, confirmou a velha suspeita. A confiança, na relação social, foi atingida no crédito!
A informação alheia, repassada a terceiros, revela-se fraqueza de espírito! As pessoas, mais ou menos tempo, falam-se das repassadas informações. Medir palavras vê-se sabedoria!
O desconhecimento proposital verifica-se estratégia para abreviar aborrecimentos e evitar conflitos. As picuinhas, na perda de tempo, convém desconhecer e ignorar!
O indivíduo, em “campo minado”, necessita ouvir muito e falar pouco. As fofocas e intrigas, no geral, ostenta-se uma práxis nos ambientes de trabalho!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.port.hear-it.org

A especial limpeza


O morador, filho das colônias, seguiu a tradição. Este, na chácara, procurou cultivar o apetitoso e saboroso aipim. A prática agrícola via-se assimilada dos ancestrais!
A lavoura, no solo arenoso e adubado, revelou desenvolvimento e exuberância. A cultura, a cada safra, conheceu o familiar cultivo. A particular safra via-se como alegria!
Os atropelos e correrias, de final de ano, foram muitos na vivência urbana. O tempo revelou-se escasso. A tarefa da limpeza mostrou-se postergada em diversas oportunidades!
O inço, antes do previsto, tomou conta da cultura. As plantas, aos “minhoqueiros e olheiros”, faziam inconveniente pergunta: “- Afinal! O dono vai ou não nos capinar?”
A acirrada concorrência, entre vegetais, viu-se empecilho ao desenvolvimento. Quaisquer criações e plantações aspiram seu local ao sol! Os excessos somam-se aos fracassos!
“A vida não é fácil para ninguém”. Cada dia ostenta-se uma luta pela sobrevivência! O fato, de colher frutos da terra, revela-se sinônimo de satisfação e sabedoria!
Quaisquer empreendimentos e negócios exigem cuidados e reparos. O capricho e dedicação, nas entrelinhas, transcrevem o sucesso!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://quitandasdeminas.blogspot.com.br/

O poder das letras


Os amigos, como colegas de serviço, improvisaram confraternização de virada de ano. O amigo secreto, a título de brincadeira e gentileza, somou-se a bebedeira e comilança!
O convívio, depois de penoso e suado trabalho, via-se no descontraído e festivo clima. O malandro, algum sempre a posto, procurou intrigar e testar na cortesia da premiação!
O fulano, na dúzia de presentes, mencionou a oferta de livro. O sortudo, no retirar do nome, ganharia a sabedoria das letras. A edição, em voga, seria dada ao tal do amigo secreto!
A torcida instalou-se no ambiente. As partes, sobretudo a feminina, careciam de quererem ser presenteadas com a publicação. O desejo comum era algum artigo da moda ou utilidade!
A realidade denunciou o descaso da leitura. As pessoas, no geral, improvisam gostar da apreciação do livro, porém a prática cotidiana ostenta-se diversa!
O cidadão, na real, havia comprado outro. A história consistiu “em atirar o verde a fim de colher o maduro”. O pessoal, no descuido e lapso, externou a sinceridade dos sentimentos!
O ler, no geral, carece de ostentar generalizada apreciação. O passatempo e prazer, em meio a miscelânea de opções de lazer, tornaram-se a diversão e ocupação virtual!
O poder das letras ostenta-se paixão de clube seleto de indivíduos. A verdade pode demorar a aparecer, porém revela-se no instante imprevisto!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ideiaselivros.zip.net

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Os alimentos frescos


O final de ano acentuou atropelos e correrias. O momento ostentou-se próprio a ganhar e gastar dinheiro. A sobrecarga de trabalho viu-se necessidade e oportunidade!
O camarada, com o dia curto no expediente de trabalho, resolveu gazear o almoço. A hora, no espaço de tempo, poderia atender uma porção de clientes. Os ganhos elevar!
O lanche, próximo às quinze horas, revelou-se um singelo pastel. Este, comprado na lancheria da esquina, tornou-se motivo dos aborrecimentos, dores e preocupações!
O comprador, no ato, estranhou a qualidade do alimento. O gosto, na boa fé, manteve alguma particularidade. Os resultados, em horas, trouxeram incômodas consequências!
A intoxicação alimentar instalou-se como flagelo. Os recursos médicos, com a necessidade de soro, foram necessários. A infecção intestinal viu-se triste sina!
A experiência ensinou a abstenção e precaução. A necessidade, no sabor do verão, consiste em redobrar cuidados. A ideia, do reaproveitamento alimentar, ostenta-se um perigo!
Os alimentos, preparados na hora, acrescentam qualidade e sabor. As quantidades, ao consumo diário, exigem uma adequada medição. Melhor faltar pouco do que sobrar!
A carestia e ganância, na cidade, obriga a “extrair água de pedra”. O cozimento fresco, como hábito e princípio familiar, evita uma porção de incômodos e transtornos!

                                                                   Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.giovanamorbi.com.br

O dom da palavra


Aquele guri, filho das colônias, mantinha algo de diverso do tradicional da gurizada. Este, na ímpar vocação, possuía o carisma de chamar e prender atenção!
O rebento, de humilde e retirada família, convivia com dificuldades e necessidades. A alimentação havia na essência. O dinheiro via-se na carência. O jeito foi adequar-se a situação!
Os pedidos, da alheia cortesia e gentileza, tornaram-se marcante realidade. O exemplo, entre inúmeros empecilhos, consistia em achegar-se e deslocar-se às cidades!
As caronas, de eventuais e ocasionais condutores, transcorriam com carroceiros, leiteiros, taxistas e tratoristas. O menino, entre o pessoal, absorvia atenção e compaixão!
O fulano, no desfecho das histórias, ostentava a ímpar e nobre palavra. O comportamento, numa aparente deseducação, sucedia-se entre crianças, jovens e idosos!
O tempo, como líder nato, revelaram a profissão e vocação. A política, por gestões, conduziu ao mando da cidade. Um prefeito carismático e ousado chefe partidário!
O indivíduo, nalguma atividade, vê-se como destaque e expressão. A esperteza e inteligência consistem em conciliar conhecimento e habilidade com o “ganha pão”!
A vocação, no sublime dom, salta aos atentos e entendidos olhos. O cidadão, em quaisquer circunstâncias, pode jamais negligenciar ou subestimar a alheia capacidade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blog.fipecafi.org/um-lider-de-sucesso/