O morador, a título
de embelezar o pátio, encheu de plantas o cenário residencial. O filho das
colônias, em síntese, via-se protegido e refugiado na nativa vegetação!
O detalhe, nas variedades
de espécies, recaiu sobre o tradicional coqueiro. Este, alheio as estiagens e
geadas, ganhou a presença de dezenas de unidades. O visual via-se ímpar!
As palmeiras, como símbolo
de perenidade, constituíram espécie de oásis. As palmas, no conjunto da
vegetação, davam os ares do especial colorido e particular saliência!
O curioso, na caseira
arborização, via-se no afluxo das diminutas aves. Os pássaros, de singelo porte
e silvestre origem, abrigavam-se e viviam no interior do verde escuro das
folhas!
A vida, no “só Deus
sabe donde o afluxo”, somava beleza e mimo a criação. O espetáculo, na
apreciação, ocorria junto aos exercícios dos trabalhos e rodadas de chimarrão!
As próprias, no
refúgio, encontravam farto alimento. Os ambientes, nas adversidades ou bonanças,
possuem encantos e segredos! O espectador precisa de olhos para reparar!
Os modestos detalhes encarregam-se de esconder a
grandiosidade divina. Os cenários artificiais, aos atentos olhos, espelham o
conhecimento e espírito dos criadores!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.regiaodosvales.com.br
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