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sábado, 2 de novembro de 2013

Uma conversa


O moço, no baile, enamorou-se por determinada fulana. Ela, como senhora moça, adorava encontrar um exímio pé de valsa! O cidadão, na prática, mostrava-se um amador!
A dança, como diversão e exercício físico, mantinha-se principal objetivo à frequência. O estabelecimento de amizades e parcerias via-se executado num plano secundário!
O cidadão, carente de ostentar shows na pista, procurou remendar a adversa situação. Os machões, no primeiro ato ao encantamento, procuravam convidar à dança!
O sicrano achegou-se para estabelecer a singela conversa. O interesse consistia em conhecer a esbelta e embonecada mulher. Um agradável diálogo tomou conta!
A surpresa, numa altura, consistiu no convite à dança. O imaginável sucedeu-se no “tal do fica”: acalorados e afetuosos abraços e beijos viram-se externados e recebidos!
A variação de estratégias são modos de alcançar difíceis objetivos. O impossível, com esperto jeitinho, poderá tornar-se viável! A inteligência demonstra-se no cotidiano das ações!
Os profissionais, conceituados e especializados, ostentam fraquezas e virtudes como o cidadão! As pessoas, nas aparências e riquezas, criam e estabelecem as diferenças!

                                                                                     Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://prsilviohirota.wordpress.com

A exposição


Uma cidadã, em determinado evento social, costuma fazer-se presente. O público, composto de conhecidos e forasteiros, a conhecem de maneira geral!
O princípio, entre aparentes estranhos, consiste em desconhecer detalhes da alheia vida. O fato, na prática cotidiana, mostra-se uma ilusão!
Uns conhecidos, nas conversas informais, comentaram detalhes das experiências e vivências. O enfoque, numa altura, achegou-se a fulana!
As pessoas, nas suas relações sociais, costumam falar de todos e de tudo. Alguém, de imediato, reconheceu-a. Alguma pitada privada acabou disseminada!
A referência, a título de curiosidade, consistiu: “-Ah! Aquela sicrana que não para em emprego nenhum!” Outros mais sabiam do ponto fraco! Alguns mais ficaram sabendo!
A lição ensina: Os próximos sabem muito mais dos detalhes e práticas como aparentamos e imaginamos. A discrição ostenta-se uma pérola nas relações sociais!
Uns, de forma fortuita e gratuita, expõem-se a análise e julgamento alheio. Os seres humanos possuem uma tremenda necessidade de aparecer e mostrar-se aos próximos!
O diverso, de imediato, chama atenção entre a rotina. A vida encontra-se exposta a apreciação e julgamento alheio!

                                                                   Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.amandabraz.com/

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A formulação


A pacata senhora, uma entra outras milhões e tantas, procura seguir sua sina. A vida, nos longos anos de existência, ensinou valiosas experiências e lições!
As vivências, nas conversas informais, vêem-se narradas. Os conhecimentos incluem algum ensinamento teológico!
A fulana, na particular cosmovisão, transmitiu uma singela formulação. As palavras, em síntese, refletem de “cada cabeça uma sentença”!
Ela, em síntese, disse: “- Deus! Encontra-se em todos e em tudo! A sabedoria divina encontra-se impregnada na matéria. A ausência ou existência de Deus revela-se aos olhos de quem aprecia o mundo. A pessoa aceita ou rejeita o olhar conforme a vivência”!
As instituições carecem de ostentar a primazia das verdades teológicas. As práticas cotidianas, com relação ao amor ao próximo, revelam o teor da fé!
A humanidade, diante da grandiosidade divina, carece de palavras para descrever a odisseia da criação. As descobertas ostentam-se detalhes do conjunto maior da criação!
A pessoa, na particular cosmovisão, edifica e sedimenta sua fé e religião. A institucionalizada teologia, racionalizada e redigida, esconde interesses de entidades e grupos!

                                                                               Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://tv.cancaonova.com

A velha lição


A cidadã, como filha mulher, ouviu a velha lição. A determinação, advinda de gerações, consistia em jamais envolver-se com homens casados!
O princípio, através da tradição oral, foi repassado às filhas. Estas, desde tenra idade, ouviram a recomendação familiar e social! “Na propriedade alheia inconvêm investir”!
O casamento, numa altura, começou a fraquejar.  O marido, pai das filhas, priorizou a escolha pelos vícios. A bebedeira e fumo ganharam a preferência das atenções e prazeres!
As frequentes brigas e violências levaram a desestruturação familiar. A separação, depois da concordância dos próprios rebentos, tornou necessária à preservação da vida!
A mulher, para ostentar paz, procurou migrar a outra paragem. Ela, numa sucessão, conheceu vários parceiros. O azar, com namoridos, repetiu-se no cotidiano das vivências!
O relacionamento, nalguns momentos, “envolveu enrolados homens”. A fulana, movida pela extrema carência afetiva, viu-se atraída e traída ao pecado!
O peso da consciência, nas sucessivas semanas, tomou forma. O temor, pela transgressão, relacionava-se as cobranças e correções da própria descendência!
O jeito consistiu em terminar os relacionamentos. A solução foi procurar outra descompromissada parceria. Uma dificuldade, com a idade, decorre da exigente seleção!
O cidadão, neste complexo mundo, nunca pode dizer “dessa água não bebo”! As voltas e reviravoltas revelam-se dinâmicas e rápidas nos acontecimentos e situações!
A vida, em segundos ou minutos, pode depara-nos com alguma volta de cento e oitenta graus. As crenças e valores, com a globalização, mudaram com as facilidades das comunicações!

                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.reisman.com.br/

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A pregação


O pacato assalariado, durante uns meses ou anos, labutou na segurança predial. As muitas horas, na empresa privada, pareciam infindáveis!
O tempo permitiu conciliar a leitura bíblica com a tarefa de guarda. A situação permitiu uma massiva dedicação e interpretação das Sagradas Escrituras!
Alguma congregação nova, recém instalada na vila, convidou o cidadão como membro leigo.  A cantoria e pregação, com o acirrado conhecimento e estudo, tomaram vulto!
A fama, como bom cantor, difundiu-se rápido pelas comunidades. Os convites, na participação em variados cultos, trouxeram a remuneração.  A vida financeira melhorou!
Os dispêndios, com quaisquer vícios, conheceram a total abstinência!  Os ganhos, na íntegra, foram direcionados a melhoria e qualidade de vida!
O dinheiro, em poucos anos, permitiu revolucionar uma realidade. Os investimentos tomaram vulto na ampliação da casa. A caminhoneta pode ser comprada!
O milagre da fé aboliu a existência de brigas, desperdícios e vícios. A família ganhou a primazia da atenção, felicidade e união! Deus tinha abençoado o lar e a morada!
A sabedoria popular versa: “- Quer ganhar dinheiro e mudar de vida sai com a Bíblia debaixo do braço”! As Escrituras tem o poder de mudar e transformar vidas!
A convicta fé remove montanhas! O impossível assume os ares do possível! O cidadão, nesta agitada e tumultuada vida, precisa acreditar e apegar-se nalguma realidade maior!
                                                                                 
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências

Crédito da imagem: http://cleofas.com.br

O garanhão


A viúva, depois de alguma procura, achou o arrumado e preservado cidadão. Este, muito curtido e rodado, ostentava-se “aquele cara e boa pinta”!
O relacionamento, depois do encantamento e galanteio, tomou ares profundos. Alguma visita familiar aproximou e intensificou as amorosas relações!
Os bailes, jantas e passeios estreitaram a convivência. Alguma cervejada, como bebedeira, somou-se as festanças. As intimidades, como experientes adultos, tomaram vulto!
Os desejos levaram ao efetivo conhecimento mútuo. A surpresa, na derradeira hora, adveio no fraquejo da eficiência. O cidadão viu-se traído pela parte própria!
A decepção e frustração, da parceria feminina, definiram os trâmites sucessivos. A mercadoria, na aparência bela e bonita, carregava fraquejos e problemas!
A habilidade e qualidade, em forma de carinho e vigor, mantinha-se deficiente! As aparências descreviam uma realidade. As práticas escamoteavam as fraquezas!
O belo e bonito, “atirado por aí dando sopa”, esconde algum “ensacado coelho”. As aparências e opulências suprimem as carências e deficiências!
O consumidor enfatiza a praticidade e serventia do produto. O cidadão, em situações, vê-se traído pelo estado de espírito ou inspiração do momento!
                                                 
                      Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogaguanaboca.wordpress.com

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os méritos


O cidadão, educado na fórmula das necessidades de reservas financeiras, administrou determinada instituição. Ele, às emergências, conseguiu avolumar grandiosa poupança!
A reserva, na oscilação econômica, daria para custear os salários de meses. A aposentadoria, depois de anos de administração, levou a entrega da função!
O novo chefe, na fartura, achegou à festa. Este, como ousado administrador, gastou as valiosas reservas. Empréstimos, para completar investimentos, foram necessários!
O resultado, na história, relacionou-se a fama. O segundo, como gestor, ganhou os elogios e méritos. O primeiro ficou no conceito de inerte e medroso!
A economia retrata a lógica: o administrador poupador e racionalizador sedimenta o caminho à excelente gestão sucessiva. Dinheiro em caixa disponibiliza e reforça créditos!
O difícil, em meio à margem estreita de lucros e variadas necessidades, consiste em fazer sobrar. As reservas, em contragotas ou migalhas, avolumam-se em anos ou décadas!
Os gastos, com alheias poupanças, dispensam maior necessidade de formação e especialização. “A fama, em muitos exemplos, recai naqueles que pouco a merecem”!
O cidadão, nas muitas e vultosas compras e investimentos, desconhece os reais interesses em jogo. A astúcia humana, para enganar e ludibriar, carece de limites e possui uma criatividade infindável!

                                                                                   Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://brasileducom.blogspot.com.br