A viúva, depois de
alguma procura, achou o arrumado e preservado cidadão. Este, muito curtido e
rodado, ostentava-se “aquele cara e boa pinta”!
O relacionamento,
depois do encantamento e galanteio, tomou ares profundos. Alguma visita
familiar aproximou e intensificou as amorosas relações!
Os bailes, jantas e
passeios estreitaram a convivência. Alguma cervejada, como bebedeira, somou-se
as festanças. As intimidades, como experientes adultos, tomaram vulto!
Os desejos levaram ao
efetivo conhecimento mútuo. A surpresa, na derradeira hora, adveio no fraquejo
da eficiência. O cidadão viu-se traído pela parte própria!
A decepção e
frustração, da parceria feminina, definiram os trâmites sucessivos. A
mercadoria, na aparência bela e bonita, carregava fraquejos e problemas!
A habilidade e
qualidade, em forma de carinho e vigor, mantinha-se deficiente! As aparências
descreviam uma realidade. As práticas escamoteavam as fraquezas!
O belo e bonito, “atirado
por aí dando sopa”, esconde algum “ensacado coelho”. As aparências e opulências
suprimem as carências e deficiências!
O consumidor enfatiza a praticidade e serventia do
produto. O cidadão, em situações, vê-se traído pelo estado de espírito ou
inspiração do momento!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://blogaguanaboca.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário