A cidadã, como filha
mulher, ouviu a velha lição. A determinação, advinda de gerações, consistia em
jamais envolver-se com homens casados!
O princípio, através
da tradição oral, foi repassado às filhas. Estas, desde tenra idade, ouviram a
recomendação familiar e social! “Na propriedade alheia inconvêm investir”!
O casamento, numa
altura, começou a fraquejar. O marido,
pai das filhas, priorizou a escolha pelos vícios. A bebedeira e fumo ganharam a
preferência das atenções e prazeres!
As frequentes brigas
e violências levaram a desestruturação familiar. A separação, depois da
concordância dos próprios rebentos, tornou necessária à preservação da vida!
A mulher, para
ostentar paz, procurou migrar a outra paragem. Ela, numa sucessão, conheceu
vários parceiros. O azar, com namoridos, repetiu-se no cotidiano das vivências!
O relacionamento, nalguns
momentos, “envolveu enrolados homens”. A fulana, movida pela extrema carência
afetiva, viu-se atraída e traída ao pecado!
O peso da
consciência, nas sucessivas semanas, tomou forma. O temor, pela transgressão,
relacionava-se as cobranças e correções da própria descendência!
O jeito consistiu em
terminar os relacionamentos. A solução foi procurar outra descompromissada
parceria. Uma dificuldade, com a idade, decorre da exigente seleção!
O cidadão, neste
complexo mundo, nunca pode dizer “dessa água não bebo”! As voltas e reviravoltas
revelam-se dinâmicas e rápidas nos acontecimentos e situações!
A vida, em segundos ou minutos, pode depara-nos com
alguma volta de cento e oitenta graus. As crenças e valores, com a
globalização, mudaram com as facilidades das comunicações!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.reisman.com.br/
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