O sujeito, no habitante
urbano, criou-se nas carências e dificuldades das colônias. A luz caía no
proveito do lampião (querosene). A condução decorria na serventia da bicicleta.
As ingestões sucediam da produção própria... A economia, na instrução familiar,
caía em filosofia de vida. O costume, no desperdício, atentava na aversão. O
proveito, em itens, acontecia nas admissíveis probabilidades. O excesso, em gastos,
ruía na compressão de assalto. A faina, na execução, acudia na efetiva produção
material. O idêntico, no consumo da energia (elétrica), sobrevinha na conduta.
Os excessos, em bandeira, imposto e taxa (na conta), induziram em artigo de
luxo. Os utensílios, em banal chuveiro, rádio, refrigerador e televisor, afluíam
no elementar uso. Os técnicos, na distribuidora de energia, duvidavam de tamanha
“economia de guerra”. A inspeção, na unidade consumidora, acorria na constância.
A suspeita, na medição, havia a todo custo em “desvendar gato”. O encareço cai
em contenção. O abuso, em tarifa, cheira
em insulto.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://g1.globo.com/
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