A cidadã, no lugar
das colônias, cunhou-se na infância e mocidade. As tarefas, em afazeres rurais,
caíam no exemplo das capinas, colheitas, plantios, tratos... A agricultura
familiar de subsistência, na pequena propriedade familiar, advinha no meio de
sobrevivência. O consórcio, na certa idade, ordenou mudança. A migração, em campo-cidade,
conduziu na “vida artificial”. Os ambientes, no “enclausurado urbano”, emanaram
em choros e queixas. A vida, no resguardado das edificações, sobreveio na
“doença de espírito”. As dores, em múltiplos remédios e terapeutas, fraquejaram
no resultado. Os efeitos, no conjugado dos gastos, viram-se medíocres. O regresso,
nas “raízes da natureza”, caía em “bálsamo e sopro de vida”. A pessoa, na infância,
assimila os princípios básicos da essência. As cidades, nas adequações e restrições,
reforçam depressões e neuroses. O sujeito, na curta vivência, deve olhar pela alegria
e sentido. A riqueza, na saúde, consiste em atender os clamores d’alma.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://sweettdreams-h.blogspot.com.br/2012/01/robert-duncan.html
Pintura do norte-americano Robert Duncan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário