O sujeito, na classe
de morador de vila, presencia ativa e rotineira circulação de conhecidos e
vizinhos. Os certos profissionais, no padrão de andarilhos, carroceiros e
ciclistas, exercem ação de arrojados precursores. A designação, no submundo da
contravenção, transcorre na alcunha de olheiros. Os sujeitos, na feição de ingênuos
e peregrinos, esquadrinham e vasculham os abonados e nobres bairros e moradas.
O intuito, na acobertada turnê, sobrevém em “vislumbrar ciências e ocasiões”.
Os bens, na aparência de descuidados e lambujem, tomam “ares de carga e sumiço”.
Os veículos, no ancorado isolado e melindroso, podem “seguir evasões e rombos”.
Os dados, no alevantado, acabam repassados aos companheiros e terceiros... As
quadrilhas, em sucinto negócio, acorrem na execução da delinquência e incerteza.
O sustento, na pilhagem, cai na drogadição e submundo. O Homem, no meio do asfalto e concreto (artificial), concorre em hostil
ao próprio Homem.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://www.ufmg.br
Imagem meramente ilustrativa.
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