O morador, na classe
de vizinho de vila, pode rever velho usuário. O sujeito, no funesto
envolvimento na droga, consiste no habitual usuário do crack. Os residentes, no
conjunto da periferia urbana, conhecem elemento. O camarada, nas calçadas e quinas,
assenta nos ambientes solares e completa sonolência. O frio, na sequela do consumo,
pinta na consequência. A família, na desestruturação social, parece “lavar as
mãos”. O andarilho, nas caladas das noites, circula no estabanado das
intempéries. O objetivo, no “anseio da podridão”, acerta em “granjear pedra”. O
sujeito, na cadavérica aparência, assemelha-se em personagem de ficção (em filmes
de pavor). Os fornecedores, no “comércio das porcarias”, falecem na pena. O cara,
na condição terminal, escasseia em perecer ou viver. O desígnio, no subsecutivo,
advém em nutrir cliente e lucro. As pessoas, no dinheiro, revelam-se deveras inumanas
nos idênticos. Os coitados, na desdita e
fraqueza, pagam “pato das asneiras”.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://www.dnoticias.com.br/
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