O camponês, no elegante
e elogiável gracejo comunitário e religioso, procurou inovar nos caprichos das comemorações.
A fogueira, na festa junina (escolar), faria diferença e referência na linha. O
colonial, no duro trabalho braçal (na ajuda de bois e carroça), compôs dois
dias subsecutivos de materiais. Os galhos, palhas e taquaras, na distância de aproximados
dois quilômetros, incidiram no acúmulo e arrasto. A fogueira, na arrumação dos
fundos da praça, adveio na judiada e obstinada faina. A constituição, no derradeiro
aferro e apego, abonaria alegria e brilho festivo. A fogueira, no disposto, auferiu
conto e enredo. O nativo velho, no “metido a gambá” (alcoólatra), alocou chama
na camuflada e prematura ação. O público, no entardecer, faltara na acolhida e
inauguração. O bisbilhoteiro, no baque, deu “no pé”. O construtor, na exaltação,
exteriorizou anseio de “constituir asneira”. Os enfadonhos, em múltiplos lugares e situações, subsistem em “estraga
prazer”.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://lenilsonazevedo.com.br/23-de-junho-noite-de-sao-joao/
Nenhum comentário:
Postar um comentário