O mascate, no “ritmo
de espera”, aguardava achegada do usual cliente e mercador. O servidor, na
função de coveiro (no cemitério municipal da cidade grande), habituou-se em “perpassar
no troco”. Os amiudados achados, na remoção (às ossarias dos decompostos entes),
acorriam na alegria e vantagem. Os dentes de ouro, na outrora usual moda,
advinham na ativa e contínua coleta. O metal, na categoria de artigo (em
dezoito quilates), sucedia em reforço e suplemento de ganho/renda. As estirpes,
na deferência (aos mortos), faltavam da extração (das dentaduras ou dentes). O ouro,
no descoberto, permitia atender afagos e folias. A fundição, no brioso
material, acudia em novas atribuições. A venda, no “comércio formal”, perpetrava
“festa dos mediadores e joalheiros”. A insegurança, no alastrado da violência, aboliu
costume e voga. O sujeito, no alarde da riqueza, cai na pilhagem e sequestro. Os humanos, na ganância do dinheiro, renegam
crenças e reverências.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: http://filhadodonodomundo.blogspot.com.br/
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