O açude, em riqueza (de
família), adentrou no aterrado e supressão. Os peixes, no contínuo furto,
entraram no dano e raiva. Os malandros, na distância e silêncio, acorriam na
fácil e farta captação. A roça, em ampla e mecanizável, aspirou esparsa extensão.
O eucalipto, no verde, prestou-se no emprego (no valo). O dreno, na saída d’água,
absorveu enterrado (de múltiplos metros). A umidade, no baixo rumo, fluiu na expulsão.
A lenha, na difícil putrefação (no úmido), supriu usuais taquaras (varas). Os colonos,
no viável financeiro (da propriedade), acodem em ativos desafios. As adequações
e reformulações, em novas exigências e investimentos, advêm nos arranjos. O
agricultor, em solo arável e plano, sucede em abastado e valorizado. O valor,
no hectare, multiplica no talhe da mecanização. As potentes máquinas, em modesto
tempo, perpetram largos cultivos e searas. Os antigos banhados, no natural, resistem
na raridade. O campo, em frutos (da
colheita), tornou-se sanha de corajosos e ousados.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: rehagro.com.br
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