A povoação, no amontoado
de vilas, caía no usual reduto. O curral eleitoral, na criada máquina (divulgação),
acudia no certo morador e político. Os residentes, em desprovidos e pacatos “vileiros”,
acorriam em “débitos de afagos”. As graças, em “quebra-galhos”, caiam em
corridas, empréstimos, remédios... A paga, em “acobertado escambo”, caía no poder
do voto. As placas, no colado (no imóvel), incidiam em crédito e rogo. O receio,
na casual negação, caía nos “ouvidos do aspirante/coronel”. A tática, em subsecutivos
pleitos, adveio na arte e triunfo. A campanha municipal, na ambição (dos cargos
e salários), redefiniu ação e alternativa. Os partidos, na salsada, lançaram apinhados
de pretendentes (locais). Os votos, em divididos, relegaram “velho chefe”. O astuto,
na má gerência (do erário da câmara), viu-se inelegível. O filho, em imaturo moço,
foi indicado concorrente (na emergência). A
política, na cobiça do cofre, desenha cáusticos contos e gradua malvadezas
humanas.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: http://www.lenildoferreira.com.br/
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