O cliente, na paixão pela
espécie (árvore da plataneira), caía na ativa aquisição de mudas. A espécie, no
marco da colonização, acudia na especial aparência e majestosa sombra. Os amigos, em longínquas paragens, viam-se
agradecidos na lembrança. O sujeito, na certa feita, externou singular compra.
A senhora, na floricultura, andou na aviva conversa e preleção. O descuido, no
segredo, tomou incurso. A ciência, na muda curada, acabou elucidada. Uma infame
parte, em lenho (galho), deveria ser cortada e cultivada na invernia. Os
brotos, no fincado ao solo, completariam em novas mudas. O externado, no título
de prova, foi adotado no risco. O saldo, na inicial ação e singeleza da técnica,
completou na obtenção de “fartura de sementes”. O freguês, no instante, deixou
de efetuar as tradicionais compras. Os toquinhos, em garrafas pet repletas de
terra, foram inseridos na propriedade. O princípio, no adágio popular,
confirmou-se: “O segredo, na geração de
fortuna, cai na alma do negócio”.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.jornalnh.com.br/
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